segunda-feira, 14 de novembro de 2011

23 ANOS DE LEMBRANÇAS DE NEZINHO DE SOUZA


Neste dia 15 de novembro de 2011 fazem 23 anos do falecimento de Manoel Teixeira de Souza, mais conhecido como Nezinho de Souza. Nascido em 02 de abril de 1915 e neste ano de 2011, completaria 96 anos de nascimento. Era filho de Manoel Joaquim de Souza (Neco de Sinhá) e Antônia Augusto de Souza. Nasceu na Fazenda Jenipapo no município de Santo Antônio. Passou a residir em Boa Saúde em 1940, após o seu casamento com Erotides Lúcio de Souza.

Ele iniciou a sua atuação na vida pública como sub-prefeito do Distrito de Boa Saúde no período de 26 de Outubro de 1946 a 21 de Julho de 1948. Em seguida exerceu o cargo de vereador, como representante do Distrito de Boa Saúde, na Câmara Municipal de São José de Mipibu, época em que não havia pagamento pelo exercício da função e, ainda, tinha que se deslocar a cavalo, de Boa Saúde até São José de Mipibu para participar das seções.

No início da década de 1950, juntamente com Antônio Augusto de Souza (seu irmão) e Manoel Ribeiro de Andrade, foi responsável pela emancipação política de Boa Saúde, no dia 11 de dezembro de 1953. Foi o primeiro prefeito constitucional de Boa Saúde, numa disputa que teve como adversário Severino Dias de Paiva. Exerceu o mandato no período de 01 de Fevereiro de 1955 a 31 de Janeiro de 1960. Elegeu Manoel Ribeiro de Andrade como seu sucessor e foi eleito, novamente, prefeito de Boa Saúde em 1965, tendo exercido o mandato no período de 31 de Janeiro de 1965 a 31 de Janeiro de 1970. Terminado o seu segundo mandato elegeu como sucessor José Aldo Barbalho.

Nezinho de Souza exerceu liderança política em Boa Saúde, durante 27 anos, compreendendo o período de 1946 a 1973. Residiu em Boa Saúde durante 48 anos, período compreendido entre 1940 e 1988, ano em que faleceu, aos 73 anos de idade.

Nezinho de Souza ainda hoje é lembrado como um homem popular e sensível aos problemas das pessoas mais carentes, independente de estar exercendo cargo publico, ou não.

Como proprietário rural e criador, possibilitava o acesso de muitas pessoas à terra para plantar, além da ocupação de mão-de-obra nas atividades agrícolas, na criação de gado e na produção de farinha de mandioca.

A casa antiga onde residiu, na praça principal da cidade, encontra-se preservada pela família e, ainda, guarda objetos e muitas lembrança do seu tempo, além das fotografias expostas nas paredes. Lá, determinados hábitos e costumes ainda são lembrados, como: dormir após o almoço, numa rede armada na sala; sentar-se numa cadeira de balanço às tardes, na ponta da calçada, para uma animada conversa com quem passava e para observar o movimento na rua.

São 23 anos de saudades para os familiares e amigos. São 23 anos que sentimos a sua falta e vivemos de boas lembranças suas, Seu Nezinho!

Texto de:José Alai de Souza

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