BOA SAÚDE - Aspectos Econômicos e Demográficos

Aspectos Econômicos


Segundo o Censo/2000 a população economicamente ativa é de 3.115 pessoas, 67% homens e 33% mulheres. Pessoas de 10 anos ou mais ocupadas: 2.854. Desse total, 1.039 são empregadas, 39% com carteira assinada e 61% sem vínculo empregatício. 34% das pessoas ocupadas, trabalham para o próprio consumo. 60% dos responsáveis pelos domicílios têm rendimento nominal médio mensal na faixa de menos até 01 (um) salário mínimo. Os responsáveis por domicílios sem rendimento são 22% do total.
A economia do Município tem como base as atividades agropecuárias. No setor agrícola predomina a agricultura familiar tendo como principais produtos, o milho e o feijão cultivados como agricultura de subsistência, com pouco excedente destinado ao comércio.

As culturas agrícolas mais significativas são  a castanha de caju e a mandioca, cujas produções colocam o município entre os maiores produtores do Estado.


A PRODUÇÃO DE CASTANHA DE CAJU


 Caju (Foto ilustrativa retirada da internet)

Castanha de caju (Foto ilustrativa retirada da internet)

 Em 2009 a castanha de caju produzida no município totalizou 280 toneladas, numa área de 800 há, com um rendimento médio  de 350 k/há. Toda produção de castanha de caju de Boa Saúde, sai do município sem receber nenhum benefiamento. O valor da produção no ano de referência foi R$ 252 mil reais.

A PRODUÇÃO DE MANDIOCA E DE FARINHA


Plantação de mandioca
Foto: José Alaí de Souza

A seguir fotos de uma casa de farinha em produção 
na comunidade de Xique Xique/ Boa Saúde
 
Raspagem de mandioca
Foto: José Alaí de Souza
 

Massa de mandioca para ser prensada
Foto: José Alaí de Souza
Prensa manual
Foto: José Alaí de Souza



Forno elétrico - farinha 
Foto: José Alaí de Souza
 
Produção de Goma 
Foto: José Alaí de Souza
 
Aprodução de mandioca do município de Boa Saúde em 2009 foi de 42 mil toneladas, numa área plantada de 3.400 há com uma produtividade de 12.100 k/há, apresentando-se como sendo o segundo maior produtor. Parte da produção de mandioca é beneficiada no município e outra é destinada a outros municípios do nosso Estado e de Pernambuco.
Nas condições atuais, os principais produtos agrícolas do município deixam de gerar mais trabalho e renda no âmbito do município.


A PECUÁRIA 


Em relação à pecuária, os rebanhos mais representativos são:
Bovino com 6.516 animais; Suíno com 745 animais; Ovino com 1.635 animais e Caprino com 484 animais.


Fonte:IDEMA Anuário Estatístico do RN/2002


O COMÉRCIO

O comércio varejista conta com cerca de 80 estabelecimentos, destacando-se 05 supermercados, 02 farmácias, 03 armazéns de material de construção, 02 lojas de confecções e 01 posto de revenda de combustível. A sede do município conta com uma feira livre realizada aos domingos. Os estabelecimentos de prestação se serviços mais representativos são: 04 restaurantes, 02 oficinas mecânicas, 01 pousada e 01 creche.

Texto de José Alaí de Souza

FEIRA DE BOA SAÚDE
A feira semanal de Boa Saúde é realizada todos os domingos pela manhã com uma grande quantidade e variedade de produtos, sendo a principal fonte de abastecimento da população da cidade e da zona rural. Confira nas fotos de José Alaí de Souza.
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 


 
 


 
 
 

BOA SAÚDE - Principais Produtos Agrícolas

Castanha de caju (2009):
- Quantidade produzida 280 toneladas
- Valor da produção 252 mil reais
- Área plantada 855 hectares
- Área colhida 800 hectares
- Rendimento médio 350 quilogramas por hectare

Mandioca(2009):
- Quantidade produzida 42.000 toneladas
- Valor da produção 7.140 mil reais
- Área plantada 2.800 hectares
- Área colhida 2.800 hectares
- Rendimento médio 15.000 quilogramas por hectare

Feijão em grão (2009):
- Quantidade produzida 262 toneladas
- Valor da produção 524 mil reais
- Área plantada 950 hectares
- Área colhida 525 hectares
- Rendimento médio 499 quilogramas por hectare

Milho em grão (2009):
- Quantidade produzida 680 toneladas
- Valor da produção 283 mil reais
- Área plantada 1.100 hectares
- Área colhida 800 hectares
- Rendimento médio 850 quilogramas por hectare

PRINCIPAIS PRODUTORES DE MANDIOCA 
DO RIO GRANDE DO NORTE EM 2009
Os doze principais municípios produtores de mandioca do
Rio Grande do Norte, em 2009, responsáveis por 56% da área plantada.
Boa Saúde além de ser o segundo maior produtor, apresentou a maior produtividade.

Municípios....... Área (há)....Produt (K/há)......Produção (t)
Touros....................5.200...........9.010.........................46.800
Macaíba..................3.400.........12.100.........................40.000
Boa Saúde.............2.800..........15.100........................42.000
S. M. do Gostoso...2.650...........10.000........................26.500
Serrinha.................2.517...........14.000........................35.258
João Câmara..........2.500.............8.000........................20.000
Cerro Corá.............1.900.............8.200........................15.580
Taipú......................1.927...........10.000.......................19.000
Brejinho.................1.800...........12.000........................21.600
Ceará Mirim...........1.400...........15.000.......................11.200
Nova Cruz..............1.300...........11.590.......................15.600
Vera Cruz...............1.100...........11.080.......................16.500
Outros...................22.436...........................................260.004
Total......................50.930...........................................570.842
Fontes: IBGE, EMATER e CONAB-RN

 INFORMAÇÕES  SOBRE O MUNICÍPIO DE BOA SAÚDE



1. ÁREA: 264 Km2
2. POVOAMENTO: Primeira metade do Século XIX
3. CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO: Lei Nº 996, de 11/12/1953

4. LIMITES:
Norte - Bom Jesus e Macaíba; Sul - Serrinha e
São José de Campestre;
Leste - Lagoa Salgada e Vera Cruz;
Oeste - Serra Caiada e Se. Elói de Souza


Dados do Censo Demográfico - 2010

Brasil:  População total: 190.755.799 habitantes

Rio Grande do Norte:
População total: 3.168.027 habitantes
Total de homens: 1.548.887
Total de mulheres: 1.619.140
População Urbana: 2.464.991 habitantes
População Rural: 703.036 hatitantes
De acordo com o IBGE, os resultados do Censo 2010 mostram que o Rio Grande do Norte aumentou em 14,3% a sua população. Um crescimento maior que o da população do país que ficou em 12,3%. Esse crescimento foi acompanhado por evoluções em infra-estrutura, segundo os dados preliminares divulgados pelo IBGE.
Setores como esgotamento sanitário, abastecimento de água, coleta de lixo e analfabetismo foram aspectos estudados e constatados avanços. Em esgotamento sanitário, o crescimento foi de 34,2%. Isso significa pular de 16,52% para 25,13%. Em abastecimento de água, houve 9,3% de aumento, com a quarta melhor cobertura do país, saindo de 78,23% para 86,38%. Já no que diz respeito à coleta de lixo, o RN teve um aumento de 12,8%, passando de 73,66% para 84,48%.
. Em relação à taxa de analfabetismo o Rio Grande do Norte não foi muito feliz, comparando-se com o desempenho de outros estados do Nordeste. Obteve o quarto pior desempenho do Nordeste na luta contra o analfabetismo nos últimos 10 anos. Hoje o Estado é o quinto colocado no ranking das maiores taxas de analfabetismo do Nordeste. Mesmo assim, é inegável que houve um avanço.Entre o ano 2000 e 2010, o Rio Grande do Norte obteve uma diminuição de 27% no número de analfabetos. Hoje 17,3% da população potiguar não sabe ler e escrever. Há 10 anos o RN tinha 23,7% de analfabetos

POPULAÇÃO DE BOA SAÚDE EM 2010

Antecedendo os dados do Censo 2010 sobre o município de Boa Saúde/RN chamamos a atenção para o seguinte: Para o IBGE não existe o município de Boa Saúde. De acordo com a legislação, o município continua com o nome de Januário Cicco. Para a mudança do nome não basta apenas um Decreto Municipal. É necessário que a população se manifeste através da realização de um plebiscito. Enquanto isto não acontece, o município continua com a duplicidade de nomes.


Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade Boa Saúde  (RN) 
Fonte IBGE Censo 1010

Faixas de idade Homens
Mulheres
Mais de 100 anos
1
0,0%
0,0%
3
95 a 99 anos
3
0,0%
0,1%
7
90 a 94 anos
18
0,2%
0,2%
19
85 a 89 anos
32
0,4%
0,4%
38
80 a 84 anos
51
0,6%
0,5%
45
75 a 79 anos
58
0,6%
0,8%
68
70 a 74 anos
102
1,1%
1,3%
116
65 a 69 anos
120
1,3%
1,2%
112
60 a 64 anos
164
1,8%
1,7%
155
55 a 59 anos
155
1,7%
1,9%
170
50 a 54 anos
169
1,9%
1,9%
173
45 a 49 anos
220
2,4%
2,4%
216
40 a 44 anos
269
3,0%
2,9%
260
35 a 39 anos
297
3,3%
2,9%
263
30 a 34 anos
354
3,9%
3,3%
293
25 a 29 anos
362
4,0%
3,8%
340
20 a 24 anos
436
4,8%
4,3%
385
15 a 19 anos
491
5,4%
5,2%
470
10 a 14 anos
469
5,2%
5,3%
478
5 a 9 anos
471
5,2%
4,7%
420
0 a 4 anos
395
4,4%
3,8%
343

POPULAÇÃO TOTAL: 9.011 habitantes
HOMENS: 4.637 (51,5% da população total)
MULHERES: 4.374 (48,5% da população total)
POPULAÇÃO DA ZONA URBANA: 3.209 habitantes (35,6%)
POPULAÇÃO DA ZONA RURAL: 5.802 habitantes (64,4%)
HOMENS E MULHERES POR FAIXA ETÁRIA
De 0 a 14 anos: 2.576 habitantes
1.335 homens
1.241 mulheres
De 15 a 69 anos: 5.874 habitantes
3.037 homens
2.837 mulheres
De 70 anos e mais: 561 habitantes
265 homens
296 mulheres
Situação dos domicílios:
Domicílios recenseados 3.289
Domicílios particulares ocupados 2.469
Domicílios particulares não ocupados de uso ocasional 183 domicílios
Domicílios particulares não ocupados vagos 637



POPULAÇÃO  IDOSA DO BRASIL/ RN/ BOASAÚDE

A população brasileira quase triplicou nos últimos 50 anos. Passou de 70 milhões, em 1960, para 190,7 milhões, em 2010. 

Em 1960, 3,3 milhões de brasileiros tinham 60 anos ou mais e representavam 4,7% da população. Em 2000, 14,5 milhões, ou 8,5% dos brasileiros, estavam nessa faixa etária. Em 2010 a população idosa representava 20,5 milhões de pessoas ou seja 10,8% da população total do país.

O Rio Grande do Norte cresceu cerca de 14,09% nos últimos dez anos, passando de 2.776.782 de pessoas no ano de 2000, para 3.168.133 em 2010.

No ano de 2000 o percentual de idosos no Rio Grande do Norte era de 9%.  Em 2010, os idosos no Rio Grande do Norte eram 342.890 pessoas, correspondendo a 10,8% da população do Estado. As mulheres eram maioria, somando 191.032 pessoas enquanto os homens eram 151.358.

Em 2010, a população de Boa Saúde era 9.011 pessoas, sendo 4.637 homens e 4.374 mulheres. A população de 60 anos e mais era 1.112 correspondendo a  12, 3%. Um percentual maior que o percentual de idosos no Rio Grande do Norte, que é de 10,8%.

Boa Saúde /RN – População Idosa

 De 60 a 64 anos: 319 pessoas

De 65 a 69 anos: 232 pessoas

De 70 a 74 anos: 218 pessoas

De 75 a 79 anos: 126 pessoas

 De 80 a 89 anos: 166 pessoas

 De 90 a 99 anos: 47 pessoas

De 100 anos ou mais: 4 pessoas

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010

CENSO 2010:

Analfabetismo cai a passos lentos

Fonte: Jornal Tribuna do Norte - 17 de Novembro de 2011
Reportagem de: Andriele Mendes

O Rio Grande do Norte está entre os cinco estados com maior taxa de analfabetismo do País. Dados do Censo 2010, divulgados ontem, mostram que o Estado avançou nos últimos dez anos - reduzindo em 26,5% a taxa de analfabetismo entre pessoas acima de dez anos - mas ainda não conseguiu sair da lista dos piores em alfabetização. No Brasil, onde 9% das pessoas acima de 10 anos não sabiam ler e escrever em 2010, a taxa caiu 29,6%. Para Aldemir Freire, chefe da unidade potiguar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o dado reflete a falta de investimento na área. Segundo ele, o RN levará, em média, 30 anos para atingir o percentual de analfabetos do País: 9%. "Para isso, precisará alfabetizar as crianças e os idosos", explica Aldemir. Em 2010, 17,4% das pessoas acima de dez anos que residiam no RN não sabiam ler e escrever. O estado fica na frente apenas de Alagoas, Piauí, Paraíba e Maranhão.
Com maior acesso à escola, à leitura e à internet, a população entre 15 e 24 anos está mais letrada. Nesta faixa etária, a taxa média de analfabetismo é de apenas 5 por cento.
O indicador, segundo Cláudia Santa Rosa, diretora do Instituto de Desenvolvimento da Educação (Ide), preocupa. "Nós, que lidamos com Educação, estamos preocupados. Esperamos sempre indicadores melhores. Mas isso não está acontecendo. Até quando comentaremos indicadores que nos expõe de forma negativa?", questiona. Para  reverter a situação, Cláudia Santa Rosa, defende que professores da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental sejam capacitados continuamente e acompanhados. "Não é qualquer professor que pode dar aula para crianças de 6, 7, 8 anos. Alfabetizar não é só encher o quadro", justifica. Para Cláudia, ou o RN capacita o professor ou nunca mudará esta realidade.
A diretora do Ide também defende a ampliação do número de vagas na rede pública de ensino. A Secretaria Municipal de Educação estima que cerca de 4 mil crianças estejam fora da sala de aula só em Natal. O número é maior que a população total de Paraú, município localizado a 285 km da capital potiguar. Segundo a secretaria, não há vagas suficientes. Só nas proximidades do loteamento Algemar, em Pajuçara, zona Norte, 140 crianças estão fora da escola. Evandro Alves é um deles. O garoto tem dois anos e seis meses e deveria estar matriculado num dos centros de educação infantil do bairro. Luciane Maria de Lima Caetano, 26, mãe de Evandro, não consegue vaga. A solução, diz ela, é esperar ele completar cinco anos e colocar numa escola.
A Prefeitura de Natal está construindo um centro infantil no loteamento Augemar, a poucos metros da casa de Luciane. A obra, entretanto, está parada há quase dois anos. Segundo moradores, a prefeitura não pagou a construtora. "Meu filho podia estar na creche hoje", diz. Wanderson, 12, seu outro filho, também está fora da escola. A família mudou-se em abril e Luciane não conseguiu vaga para o garoto. "Ele já perdeu quase um ano de aula. Isso é muito ruim. Ele já repetiu a série duas vezes. Vai atrasar ainda mais", afirma a dona de casa.
Segundo Cláudia, 'é inadmissível' manter 4 mil crianças fora da escola. "Se existisse uma lei de responsabilidade educacional, os gestores do estado estariam presos. É inadmissível manter 4 mil crianças fora da escola, principalmente numa capital, por falta de vaga". Problemas como esses, na visão da educadora, atrasam a alfabetização das crianças e emperram o desenvolvimento do País.


Embora ostente a segunda menor taxa de analfabetismo entre as pessoas de 15 anos do estado, Natal destaca-se no Nordeste como a capital com o segundo maior número de crianças de 10 anos não alfabetizadas. Segundo o censo, 9,1% das crianças de dez anos que residiam em Natal em 2010 não sabiam ler e escrever. O percentual é maior apenas em Maceió, Alagoas.
João Dias tem uma das piores taxas do Brasil
Com uma taxa que chega a 38,9% da população, o município de João Dias, na região Alto Oeste, é que tem os piores índice do Rio Grande do Norte, segundo os indicadores de Educação do Censo 2010, divulgados ontem pelo IBGE. No caso da população idosa, isto é, com mais de 60 anos, o analfabetismo é de 66,5%.  João Dias integra o grupo de   1.304 municípios com taxa de analfabetismo da população acima de 15 anos, igual ou superior a 25%, juntamente com  Monte Santo (BA), com 35,6%, e São Brás (AL), com 34,7%; Santa Helena de Minas (31,7%) e tantos outros. João Dias já ostenta outro indicador negativo: o de município norte-rio-grandense com maior taxa de pobreza extrema.
O Censo-2010 mostra que existe uma relação entre analfabetismo e população da área rural. João Dias tem pouco mais de 2.600 habitantes, e 55,17% moram na área rural. Espírito Santo, com taxa de 38,4%, tem 10.475, dos quais 52% moram no campo. O problema de João Dias é que, até 2010, quando o censo foi feito, não funcionava o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA).


O EJA, por exemplo, é um dos responsáveis pela redução da taxa de analfabetismo de Parnamirim, o município com melhores indicadores tanto no geral (taxa de 7,6%), como na população acima de 15 anos de idade (8,0%). Entre um Censo e outro, houve redução de 42% na taxa. A segunda menor taxa é a de Natal (8,3%), a terceira de Mossoró, a quarta de Carnaúba dos Dantas e a quinta de São Gonçalo do Amarante.
De acordo com o IBGE, os 8,3% de analfabetismo em Parnamirim representam menos da metade da média estadual. Por faixa etária, o analfabetismo na terceira cidade mais populosa do Estado é de 2,3% entre 15 e 24 anos; de 7,3% para a faixa entre 24 e 59 anos e de 27,6% para quem tem 60 anos ou mais.
A redução só não foi maior por causa das dificuldades que os municípios têm para alfabetizar a população de faixa etária mais elevada. Enquanto a diminuição do analfabetismo  de Parnamirim  foi de 62,9% entre 15 e 24 anos, na população mais idosa a queda foi de  35,8%. Fatores como doença, trabalho, obrigação para cuidar da família são obstáculos para alfabetização de adultos.
Analfabetismo atinge 28% no Nordeste
Rio (ABr)  - Embora a taxa de analfabetismo na população com 15 anos ou mais de idade tenha caído de 13,63% em 2000 para 9,6% em 2010 na média do país, nas menores cidades do Nordeste, com até 50 mil habitantes, ela ainda atinge 28% das pessoas nessa faixa etária. Além disso, nesses municípios a proporção de idosos que não sabiam ler e escrever chegava a 60%. Segundo dados dos Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, no caso do analfabetismo de jovens, a situação da região Nordeste também é preocupante. Enquanto na média do país a proporção de adolescentes e jovens que não sabiam ler e escrever atingia 2,5%, no Nordeste era quase o dobro (4,9%), com pouco mais de 500 mil pessoas nessa faixa etária. Na Região Sul o percentual era de 1,1% e na Sudeste, de 1,5%.
Entre jovens e adultos, o levantamento revela que em 1.304 municípios a taxa de analfabetismo era igual ou superior a 25%. Entre eles, 32 não contavam com o programa Educação de Jovens e Adultos (EJA). A maioria está localizada no Nordeste, tendo sido a pior situação observada em João Dias (RN), onde 38,9% das pessoas com 15 anos ou mais não sabem ler e escrever. Em seguida, aparecem Monte Santo (BA), com 35,6%, e São Brás (AL), com 34,7%. No Norte, três municípios aparecem na lista, todos em Tocantins: Ponte Alta do Bom Jesus (25,2%), Mateiros (26,4%) e Centenário (28,6%). O Sudeste concentrava quatro deles, localizados em Minas Gerais. São eles: Miravânia (26,0%), Frei Gaspar (28,5%), Bertópolis (29,6%) e Santa Helena de Minas (31,7%).
O levantamento também evidenciou as diferenças em termos de alfabetização nos resultados segundo cor ou raça. Enquanto entre os brancos, o percentual de analfabetos para pessoas com 15 anos ou mais era de 5,9%, entre os pretos atingiu 14,4% e entre os pardos, 13%.

CENSO 2010:

Nos últimos 10 anos a taxa de analfabetismo no Rio Grande do Norte, cai 27,2%

Segundo matéria publicada na Tribuna do Norte, no dia 16 de novembro, a taxa de analfabetismo no Rio Grande do Norte, caiu 27,2% em uma década, passando de 25,4% em 2000 para 18,5% no ano passado. Boa Saúde está entre os municípios de maior taxa de analfabetismo do Estado.

Veja o conteúdo na íntegra:

"Em 10 anos, taxa de analfabetismo cai 27,2% no Rio Grande do Norte .

A taxa de analfabetismo caiu 27,2% em uma década no Rio Grande do Norte, passando de 25,4% em 2000 para 18,5% no ano passado. Mesmo assim, o RN tem 441.723 habitantes, com 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever, o equivalente à população de Mossoró e Parnamirim, as duas maiores cidade do Estado depois de Natal, a capital. Os números são do Censo-2010, divulgado na manhã desta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Parnamirim é o município com a menor taxa de analfabetismo. Entre um Censo e outro, houve redução de 42% na taxa, de 13,8% para 8,0%. A segunda menor taxa é a de Natal (8,3%) e a maior a de João Dias (38,9%), município do Oeste Potiguar que também tem a maior taxa de extrema pobreza do RN. Os 8,3% de analfabetismo em Parnamirim representam menos da metade da média estadual. Por faixa etária, o analfabetismo na terceira cidade mais populosa do Estado é de 2,3% entre 15 e 24 anos; de 7,3% para a faixa entre 24 e 59 anos e de 27,6% para quem tem 60 anos ou mais.

A redução só não foi maior por causa das dificuldades que os municípios têm para alfabetizar a população de faixa etária mais elevada. Enquanto a diminuição do analfabetismo de Parnamirim foi de 62,9% entre 15 e 24 anos, na população mais idosa a queda foi de apenas 35,8%. Fatores como doença, trabalho, obrigação para cuidar da família são obstáculos para os programas de alfabetização de adultos.

Para a professora Raimunda Basílio, ex-secretaria de Educação de Parnamirim, os números do IBGE premiam o esforço feito nos últimos dois anos nesse sentido pela prefeitura local. Alfabetizamos 8 mil crianças, entre 2009 e 2010, através de um programa criado especificamente com esta finalidade e ampliamos a estrutura do EJA (Educação de Jovens e Adultos."

Os dados, divulgados na manhã desta quarta-feira apontam João Dias, Espírito Santo, Serra de São Bento, Lagoa Salgada, Lagoa de Pedras, Boa Saúde, Jundiá, Olho D'água dos Borges e Japi como os municípios de maior taxa de analfabetismo do Rio Grande do Norte. E, em pelo menos dois municípios o analfabetismo aumentou. Em Martins, a taxa que era de 18,2% subiu para 19,2%. Em São Bento do Norte passou de 30,6% para 32,4". 

Os melhores do Rio Grande do Norte
 
 
Média do RN..........................................................................18.50

Parnamirim...............................................................................7,60

Natal..........................................................................................8,04

Mossoró...................................................................................12,95

Carnaúba dos Dantas...............................................................13,19

Sãoa Gonçalo do Amarante.....................................................13,93

Caicó........................................................................................14,21

São José do Seridó...................................................................14,84

Areia Branca............................................................................15,37

Parelhas....................................................................................15,97

Acari.........................................................................................16,20


Os piores do Rio Grande do Norte 

João Dias...........................................................36,64
Espírito Santo...................................................35,67
Serra de São Bento..........................................34,55
Lagoa Salgada..................................................34,46
Lagoa de Pedras...............................................33,52
Jundiá................................................................33,09
Japi.....................................................................32,73
Januário Cicco (Boa Saúde)..........................32,65
Olho-d'Agiaa dos Borges...............................32,65
Fonte do conteúdo e dos gráficos: Tribuna do Norte


Informações do CENSO 2010:

RN se destaca em rendimento

Artigo publicado no Jornal Tribuna do Norte - 17 de Novembro de 2011


A região Nordeste, que tem as maiores taxas de analfabetismo do Brasil, também é a que tem os menores rendimentos por domicílio e per capita do País. O Rio Grande do Norte destaca-se neste cenário. É o Estado com maior 'rendimento médio mensal dos domicílios  permanentes' do Nordeste. As famílias potiguares, em tese, recebem mais. Enquanto uma família potiguar recebe, em média,  R$1.678 por mês, uma família cearense, por exemplo, recebe cerca de R$1.417. O IBGE não forneceu o rendimento médio de 2000. Para Aldemir Freire, chefe da unidade potiguar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diversificação da economia potiguar explica o rendimento 'alto'.
 Para o vice-presidente do Conselho Regional de Economia, Janduir Nóbrega, o alto rendimento do Estado também é resultado da manutenção dos empregos nos últimos anos. "A indústria, principalmente a têxtil, fechou vários postos de trabalho. Mas os  empregos dos setores de Serviços e Comércio se mantiveram", afirma. Segundo Janduir, o final do ano está chegando e ainda há vagas temporárias em aberto por falta de mão de obra. "A aceleração no ritmo de contratações também favorece o rendimento médio do RN", completa. Estima-se que sejam abertas mais de 3 mil vagas temporárias no comércio até dezembro no RN, movimentando ainda mais a economia no estado.

 Apesar do 'bom desempenho', o RN ainda é marcado pela desigualdade social. Quem mora na cidade ganha mais que o dobro de quem ganha no interior. A concentração de riqueza também é alta. Embora o índice de Gini, que avalia a distribuição de renda, tenha caído de 0,597 para 0,531 nos últimos dez anos no Rio Grande do Norte, o Estado perdeu nove posições, afastando-se de Santa Catarina, estado com melhor distribuição de renda do País. Segundo Aldemir Freire, do IBGE/RN, isso mostra que outros estados avançaram mais e se tornaram menos desiguais que o RN na última década. O Ceará, por exemplo, subiu 10 posições nos últimos dez anos.
Para Janduir Nóbrega, a educação pode tornar o estado mais igualitário. Segundo ele, quanto maior o percentual de analfabetos, maior a desigualdade social. "Se um estado quiser ser mais igualitário, precisará investir em educação. Ela é a mola propulsora do desenvolvimento". Janduir, porém, alerta. "A transformação pela educação é lenta".
 Apesar dos avanços, o Brasil continua um país desigual. Os brasileiros mais ricos têm renda 39 vezes maior que os mais pobres, segundo matéria publicada na Folha de São Paulo (com base no censo 2010).

EUA são destino preferido de emigrante brasileiro
Rio (AE) - A maioria dos brasileiros que se dirige ao exterior vai para os Estados Unidos (23,8%), segundo o IBGE, que pela primeira vez mediu este movimento. Portugal aparece como segunda opção (13,4%), seguido por Espanha (9,4%), Japão (7,4%), Itália (7%) e Inglaterra (6,2%). O número estimado de brasileiros residentes no exterior é de 491 645 em 193 países.  A maioria dos emigrantes era de mulheres (53,8%) e 60% são brasileiros que, em 2010, tinham entre 20 e 34 anos de idade. O resultado não inclui os domicílios em que todas as pessoas podem ter emigrado nem aqueles em que os familiares residentes no Brasil podem ter morrido.
O próprio IBGE ressalta que o número de brasileiros no exterior "é uma das questões mais controversas quando o tema migrações internacionais é abordado". De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o total de envolvidos nessas migrações estaria entre 2 milhões e 3,7 milhões de pessoas. "Esperávamos um número maior. Talvez a pergunta não tenha sido bem entendida", disse o pesquisador do IBGE Fernando Albuquerque Segundo ele, um dos objetivos é incorporar o dado às projeções de população. Os dados do Censo, no entanto, ajudam a traçar um perfil dos emigrantes. A origem de quase metade (49%) dos 491 645 brasileiros no exterior foi o Sudeste, principalmente São Paulo (21,6%) e Minas (16,8%). Do Sul partiram 17,2%, e o Nordeste contribuiu com 15%.

PERFIL DO MUNICÍPIO DE BOA SAÚDE - PUBLICAÇÃO DO IDEMA
RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS
RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MEIO
AMBIENTE DO RIO GRANDE DO NORTE – IDEMA
PERFIL DO SEU MUNICÍPIO
BOA SAÚDE
Perfil do Seu Município Boa Saúde V.10 p.1-21 2008
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NATAL, RN – 2008
3
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Governadora
Wilma Maria de Faria
Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
Iberê Paiva Ferreira de Souza
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MEIO AMBIENTE DO RIO
GRANDE DO NORTE – IDEMA
Diretor Geral
Eugênio Marcos Soares Cunha
Diretor Técnico
Fábio Ricardo Silva Góis
Diretor Administrativo
Ruy da Silva Mariz
COORDENADORIA DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS – CES
Coordenador
Welson Assunção Ramos
Equipe Técnica
Ana Maria de Carvalho
Maria Helena Alves dos Santos
Maria Luzinete da Silva
Maria Filomena da Costa
Maria Sonia do Nascimento Rebouças
Sônia Márcia Freire Magalhães
Diagramação
Luiz Antonio N. de Paiva
Colaboração
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Jonilson de Souza Figueiredo
Equipe Técnica da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos – CES
APRESENTAÇÃO
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande
do Norte – IDEMA, no cumprimento da atribuição de produzir e divulgar informações
socioeconômicas publica o Perfil do Seu Município 2008 -- nova versão do Informativo
Municipal.
O objetivo fundamental deste trabalho, onde contemplamos os 167
municípios do Estado, é disponibilizar informações que subsidiem a ação do
planejamento municipal e atender as necessidades do público em geral.
Destacamos a valiosa colaboração dos diversos órgãos, nossas fontes de
informações, sem as quais não seria possível a realização deste trabalho.
Eugênio Marcos Soares Cunha
Diretor Geral
5
Boa
4
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SUMÁRIO
1 – IDENTIFICAÇÃO...............................................................................................07
2 – CARACTERIZAÇÃO FÍSICA............................................................................07
3 – POPULAÇÃO....................................................................................................13
3.1 – Dados
Demográficos..............................................................................................................13
3.2 –
Saúde.........................................................................................................................................14
3.3 –
Educação..................................................................................................................................15
3.4 – Habitação e Saneamento
Básico.........................................................................................15
4 – RECURSOS ECONÔMICOS.............................................................................16
4.1 – Agropecuária, Pesca e Extração
Vegetal....................................................................16
4.2 – Indústria Extrativa e de
Transformação......................................................................17
5 – COMÉRCIO E SERVIÇOS................................................................................18
5.1 – Serviço
Bancário...........................................................................................................18
5.2 –
Hospedagem..................................................................................................................18
5.3 – Limpeza
Urbana.............................................................................................................18
5.4 – Informações
Complementares.....................................................................................18
6 – INFRA-ESTRUTURA.........................................................................................19
6.1 –
Transporte.....................................................................................................................19
5
Boa
6.2 – Energia
Elétrica.......................................................................................................................19
6.3 – Abastecimento de
Água.........................................................................................................20
6.4 –
Comunicações...............................................................................................................20
6.5 – Justiça e Segurança
Pública........................................................................................20
7 – CONTABILIDADE SOCIAL E FINANÇAS PÚBLICA.......................................21
7.1 – Contabilidade
Social.....................................................................................................21
7.2 – Finanças
Públicas.........................................................................................................21
8 – REPRESENTAÇÃO POLÍTICA, ESTRUTURA ADMINISTRATIVA,
LEGISLAÇÃO E CONSELHOS MUNICIPAIS..................................................22
8.1 – Representação
Política..........................................................................................................22
8.2 – Estrutura
Administrativa..............................................................................................22
8.3 –
Legislação.....................................................................................................................22
8.4 – Conselhos
Municipais............................................................................................................22
9 – INFORMAÇÕES SOCIOCULTURAIS...............................................................23
9.1 – Cultura e
Lazer..............................................................................................................23
9.2 – Principais
Eventos........................................................................................................23
9.3 – Pontos
Turísticos..........................................................................................................23
6
Boa
HISTÓRICO
Na busca por melhores dias, várias famílias de retirantes se instalaram às margens do rio Trairi,
nas proximidades de uma queda d’água chamada Cachoeira. Ao construírem suas primeiras
casas nos arredores, os habitantes pioneiros passaram a ser conhecidos popularmente como os
Cachoeira. Surgiu, então, o pequeno povoado do Lerdo, nome inicial da localidade que
posteriormente passou a se chamar Boa Saúde.
Duas versões contadas pelos antigos tentam explicar a origem do nome Boa Saúde. De acordo
com alguns, a sugestão do nome foi dada por um padre a romeiros do povoamento do Lerdo que
visitavam a cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará. Afirma-se que o padre questionou o
significado da palavra lerdo, que quer dizer lento, vagaroso, e convenceu aos romeiros de que o
nome da localidade deveria propagar religiosidade e prosperidade. A caravana de devotos voltou
com a imagem de Nossa Senhora da Boa Saúde e o povoado passou a se chamar Vila de Boa
Saúde.
Outro grupo de interessados na história da terra defende que o povoamento passou a se chamar
Boa Saúde depois que uma pessoa dos Cachoeira, que há muito tempo estava doente, começou
a banhar-se num poço localizado nas redondezas, onde existia muito muçambê, planta
medicinal. O doente logo ficou curado e, por ser devoto de Nossa Senhora da Boa Saúde, deu
de presente à comunidade uma imagem da santa e os Cachoeira adotaram Nossa Senhora da
Boa Saúde como padroeira do povoado e edificaram uma capela em sua homenagem. Nesse
mesmo período a localidade passou a se chamar Vila de Boa Saúde.
Nos idos de 1932, a Vila de Boa Saúde, pertencente ao município de São José de Mipibu, era
vista como próspera, devido a fertilidade de suas terras para a produção agrícola. No final da
década de trinta, contava com um mercado público, uma concorrida feira, um cemitério, uma
casa de negócio, uma unidade de beneficiamento de algodão e uma escola.
No ano de 1945, Boa Saúde começou a fortalecer-se politicamente, já almejando sua autonomia.
Nesse período destacava-se a figura de Antônio Augusto de Souza, líder local, entusiasta
defensor da emancipação política. Mas a bandeira da autonomia política não contou com a união
de todos os líderes da região e foi derrotada no ano de 1953. Nesse ano, Boa Saúde deixou de
pertencer a São José de Mipibu e foi dividida em duas partes, passando a integrar os novos
municípios de Serra Caiada e Monte Alegre, fato que causou grande revolta na comunidade
local. Mas a luta pela emancipação política continuou. Em Natal, Antônio Augusto de Souza
procurou articular-se com o Governador Sílvio Pedrosa e com os deputados estaduais,
defendendo que Boa Saúde tinha todas as condições para tornar-se município, já que era o
distrito que mais contribuiu para a receita de São José de Mipibu.
O movimento começou a surtir efeito e muitos parlamentares passaram a defender a idéia da
emancipação política de Boa Saúde. Mas a criação do município passaria pelo veto do deputado
João Frederico Abott Galvão, que desejava escolher um novo nome para a localidade.
Dessa forma, para que a autonomia política fosse finalmente conquistada, o acordo feito e por
sugestão do Deputado João Frederico, Boa Saúde passou a se chamar Januário Cicco, numa
homenagem ao médico de São José de Mipibu, conhecido na região como Doutor.
Depois de 37anos como Januário Cicco, em 2 de fevereiro de 1991, o município passou a se
chamar Boa Saúde, atendendo a uma antiga reivindicação dos seus moradores, alicerçada na
tradição e na devoção a Nossa Senhora da Saúde.
7
Boa
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome do Município: Boa Saúde
Lei de Criação: nº 996 Data: 11/12/1953
Desmembrado de: Serra Caiada, Monte Alegre, Santo Antônio e São José de Campestre.
Microrregião do IBGE: Agreste Potiguar
Zona Homogênea do Planejamento: Agreste
Índice de Desenvolvimento Humano: 0,597
Classificação do IDH-M em Relação ao IDH-E: 147º
Esperança de Vida ao Nascer: 65,348
2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA
2.1 – Localização, Área, Altitude da Sede, Distância em Relação à Capital e
Limites
Coordenadas Geográficas: latitude: 6º 09’ 30” Sul
longitude: 35º 36’ 52” Oeste
Área: 187,21 km², equivalente a 0,35% da superfície estadual.
Altitude da Sede: 104 metros
Distância em Relação à Capital: 69 km
Limites: Norte – Bom Jesus, Macaíba e Senador Elói de Souza
Sul – Serrinha e São José do Campestre
Leste – Lagoa Salgada e Vera Cruz
Oeste –Serra Caiada
2.2 – Clima
Tipo: clima muito quente e semi-árido.
Precipitação Pluviométrica Anual (2007): normal: 716.6
observada: 790.4
desvio: 73.8 mm
Período Chuvoso: março a junho
Temperaturas Médias Anuais: máxima: 33,0 °C
média: 25,7 °C
mínima: 21,0 °C
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Umidade Relativa Média Anual: 75%
Horas de Insolação: 2.400
2.3 – Formação Vegetal
Caatinga Hipoxerófila - vegetação de clima semi-árido, apresenta arbustos e árvores com
espinhos e de aspecto menos agressivo do que a Caatinga Hiperxerófila. Entre outras espécies
destacam-se a catingueira, angico, juazeiro, braúna, marmeleiro, mandacaru, umbuzeiro e
aroeira.
2.4 – Solos
Solos predominantes e características principais:
Regossolo Eutrófico com fragipan - fertilidade natural média, textura arenosa, relevo ondulado a
ondulado, mediananmente profundos bem drenados, susceptíveis a erosão.
Planossolo Solódico - fertilidade natural alta, textura argilosa e arenosa, relevo suave ondulado,
imperfeitamente drenado, raso.
Podzólico Vermelho Amarelo abrúptico plinthico - fertilidade natural baixa, textura média, relevo
plano, moderada a imperfeitamente drenados, profundos.
Uso: os Regossolos são muito utilizados com mandioca e agave e em menor escala com milho,
algodão, feijão e fava. Apresentam restrições ao uso agrícola pela forte carência d´água,
decorrente do longo período de estiagem. Seu aproveitamento racional intenso controle da
erosão, bem como adubações para suprir as deficiências de fósforo e nitrogênio e irrigação.
Os Planossolos são utilizados, principalmente, com pecuária e em pequenas áreas com algodão,
milho e feijão, consorciados, além de sisal e palma forrageira, em alguns locais. A irrigação
nestes solos é problemática, devido a pequena profundidade, problemas de manejo e
considerável teor de sódio trocável. Seu aproveitamento racional requer melhoramento das
pastagens e intensificação da palma forrageira.
Os Podzólicos são utilizados, na maior parte de sua área, com mandioca e fruticultura, além das
pastagens em pequenas áreas. Apresentam condições favoráveis a mecanização agrícola e
recomenda-se adubações parceladas e irrigação no período seco.
Aptidão Agrícola: regular para lavoura, aptas para culturas especiais de ciclo longo (algodão
arbóreo, sisal, caju e coco). Aptidão regular para pastagem plantada.
Sistema de Manejo: baixo, médio e alto nível tecnológico. As práticas agrícolas dependem tanto
do trabalho braçal e da tração animal com implementos agrícolas simples, como da
motomecanização.
2.5 – Relevo
De 100 a 200 metros de altitude.
Depressão sub-litorânea - terrenos rebaixados, localizados entre duas formas de relevo de maior
altitude. Ocorre entre os Tabuleiros Costeiros e o Planalto da Borborema.
2.6 – Aspectos Geológicos e Geomorfológicos
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Boa
Geologicamente o município caracteriza-se por dois tipos de terrenos: O Embasamento Cristalino
e as coberturas Coluvio-eluviais (Paleocascalheiras). O Embasamento Cristalino aflora nas áreas
mais baixas, nos vales dos principais rios, sendo representado por migmatitos, anfibolitos,
gnaisses, xistos, granitos, com Idade Pré-migmatitos, gnaisses, xistos, granitos de Idade
Pré-Cambriana Média (1.100 - 2.500 milhões de anos).
Enquanto as coberturas Eluvio-Coluviais (Paleocascalheiras) ocupando as partes
topograficamente mais altas do município, são caracterizadas por espessos solos arenosos,
lixiviados e inconsolidados, de idade Quartenária, que tiveram origem pelo inteperismo atuante
sobre as rochas do grupo Barreiras. Geomorfologicamente ao Sul do município predomina uma
superfície pediplanada, forma erosiva plana elaborada por processos de pediplanação,
ocorrendo em diversos tipos de litologias. Enquanto que ao Norte predominam formas tabulares
de relevos, de topo plano, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de
drenagem, separados geralmente por vales de fundo plano.
Recursos Minerais Associados
Paleocascalheiras e Grupo Barreiras - cascalho (material utilizado para construção civil): seixos e
calhaus de calcedônia (utilizada em artesanato mineral e em moinhos de bolas).
Grupo Barreiras - água mineral (utilizada para consumo humano).
Complexo Gnáissico-Migmatítico – rocha ornamental - especialmente migmatitos (piso e
revestimento); (brita e rocha dimensionada para construção civil).
2.7 – Recursos Hídricos
Hidrogeologia:
Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento de águas
subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentar fraturas associadas
a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poços perfurados apresentam uma vazão
média baixa de 3,05 m³/h e uma profundidade de até 60 m, com água comumente apresentando
alto teor salino de 480 a 1.400 mg/1 com restrições para consumo humano e uso agrícola.
Aqüífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentos depositados nos
leitos e terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitos caracterizam-se pela alta
permeabilidade, boas condições de realimentação e uma profundidade média em torno de 7
metros. A qualidade da água geralmente é boa e pouco explorada.
Hidrologia:
O município encontra-se com 85,60% do seu território inserido na Bacia Hidrográfica do rio Trairi
e 14,40% na Bacia Hidrográfica do Jacu.
Rio: Trairi
Riachos: Bom Pastos, Córrego de São Mateus.
Lagoas: Pedra Branca, do Meio, Pau d’Arco, Jerimum, Carnaúba, Tapuia, Junco, Comprida, da
Madeira, Limpa, do Horto, Barrenta, Timbaubeira, Tramatá, das Traíras, Cajarana, São Mateus,
Jenipapo, Capim Grosso, Laurêncio, Tabaracá, Tabaca, Catolé, Tacará.
Açudes com Capacidade de Acumulação Superior a 100.000 m³:
10
Boa
Públicos Comunitários Rio/Riacho Barrado Capacidade (m³)
- São Mateus ... 100 000
O município não dispõe de mananciais com qualidade e quantidade que permitam a implantação
de obras de abastecimento. Portanto, faz-se necessário o beneficiamento de oferta d`água
através do Sistema Adutor Agreste/Trairi/Potengi, que tem como objetivo o abastecimento
humano e dessedentação animal. Também conhecido como Adutora Monsenhor Expedito, o
sistema possui uma extensão total de 316 km, a captação d`água é feita no Sistema Lacustre
Bonfim, localizado no município de Nísia Floresta e possibilita uma vazão total de 452,32 l/s ou
1.628,35 m³/h.
10
Boa
3.POPULAÇÃO
3.1 – DADOS DEMOGRÁFICOS -
2007
3.1.1 – População por Faixa Etária -
2007
População Total (1) 8.294
Homem 4.248
Mulher 4.046
Urbana 3.062
Rural 5.232
População Economicamente Ativa
(10 anos ou mais de idade) (3)
Homem 2.092
Mulher 1.023
População em Idade Ativa (15 a
64 anos) 4.949
Taxa de Crescimento (2) 1,15
Taxa de Alfabetização (3) 60,10
Taxa de Urbanização 36,92
Indicadores de Pobreza (3)
% de Indigentes 51,0
% de Pobres 75,86
Densidade Demográfica 44,30
% Chefe de Domicílio (3) 44,48
Ganhando até 1 S. M. 59,40
Ganhando mais de 1 até 2 S. M. 11,39
Ganhando mais de 2 S. M. 6,81
Sem Rendimento 22,40
Fonte: IBGE
Nota: (1) Incluída a população estimada nos domicílios
fechados; ((2) Taxa de crescimento correspondente ao
período de 2000/2007; (3) Referente a 2000.
Faixa Etária Total Homem Mulher
População Total (1) 8.294 4.248 4.046
Menos de 1 ano 159 90 69
1 a 4 anos 634 307 327
5 a 9 anos 865 452 413
10 a 14 anos 959 491 468
15 a 19 anos 862 447 415
20 a 29 anos 1.390 755 635
30 a 39 anos 1.043 542 501
40 a 49 anos 761 381 380
50 a 59 anos 639 303 336
60 a 69 anos 491 245 246
70 anos ou mais 488 234 254
Idade Ignorada 3 1 2
Fonte: IBGE
Nota: (1) Incluída a população estimada nos domicílios
fechados
11
Boa
3.1.2 – Dados do Registro Civil -2006
3.2 – SAÚDE
3.2.1 – Estabelecimentos de Saúde
Pública e Número de Leitos
Disponíveis - 2008
Nascidos Vivos por Lugar do Registro 212
Nascidos Vivos, por Lugar de
Residência da Mãe 211
Óbitos, por Lugar do Registro 56
Casamentos, por Lugar do Registro 51
Separações Judiciais, por Lugar da
Ação do Processo -
Divórcios, por Lugar da Ação do
Processo -
Fonte: IBGE
Nota:
Total 6
Postos de Saúde 3
Centros de Saúde 1
Unidades Mistas -
Laboratório 1
Hospital 1
Outros -
Leitos Disponíveis 16
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde
Nota:
12
Boa
3.2.2 – Menores de 1 Ano de Idade
Imunizados - 2007
3.2.3 – Incidência de Doenças -
2007
3.2.4 – Pessoal Ocupado nos
Estabelecimentos de Saúde
por tipo de Profissão e
Local de Residência do
Profissional - 2008
3.3 – EDUCAÇÃO
Meta 116
Tipo de Vacina Cobertura Vacinal
Pólio 151
Tetravalente 143
BCG 87
Hepatite 148
Fonte: SESAP/SUS
Nota:
Doenças Ocorrências
Dengue 48
Hepatites Virais 2
Sífilis em Gestante 1
Outros 2
Fonte: SESAP/SUS
Nota:
Profissão
Local de Residência
No Município Fora do
Município
Agente de Saúde 20 -
Assistente Social - 1
Auxiliar de
Enfermagem 12 2
Bioquímico - 1
Dentista 1 2
Enfermeiro - 3
Fisioterapeuta - 1
Psiquiatra - 1
Nutricionista - 1
Radiologista - -
Psicólogo - 1
Clinico Geral 6
Ginecologista 1 -
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde
Nota:
13
Boa
3.3.1 – Estabelecimentos de Ensino
por Dependência
Administrativa - 2007
3.3.2 – Corpo Docente por
Dependência Administrativa -
2007
3.3.3 – Matrícula Inicial por
Dependência Administrativa
-2007
3.3.5 – Instituições de Ensino
Superior por Dependência
Administrativa - 2008
3.4 – HABITAÇÃO E
SANEAMENTO BÁSICO
3.4.1 – Domicílios - 2000
3.4.2 – Tipo de Abastecimento de
Água - 2000
Dependência Administrativa
Total 21
Federal -
Estadual 1
Municipal 20
Privada -
Fonte: SECD
Nota:
Dependência Educação
Infantil
Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Total 19 65 111
Federal - - -
Estadual - - 111
Municipal 19 65 -
Privada - - -
Fonte: SECD
Nota:
Dependência Educação
Infantil
Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Total 375 1.578 516
Federal - - -
Estadual - - 516
Municipal 375 1.578 -
Privada - - -
Fonte: SECD
Nota:
Total -
Federal -
Estadual -
Municipal -
Particular -
Fonte: MEC
Nota:
Total 1.835
Urbano 676
Rural 1.159
Fonte: IBGE
Nota:
14
Boa
3.4.3 – Tipo de Escoamento - 2000
Total 1.835
Rede Geral 467
Poço ou Nascente 181
Outros 1.187
Fonte: IBGE
Nota:
Total 1.835
Rede Geral 5
Fossa 1.516
Vala 7
Outros (1) 307
Fonte: IBGE
Nota: (1) Não tinham banheiros e nem sanitários
13
Boa
4 – RECURSOS ECONÔMICOS
4.1 – AGROPECUÁRIA, PESCA,
EXTRAÇÃO VEGETAL E
SILVICULTURA
4.1.1 – Área Colhida e Quantidade
Produzida dos Principais Produtos
Agrícolas - 2006
4.1.2 – Efetivo de Rebanho - 2006
4.1.3 – Produtos de Origem Animal - 2006
4.1.4 – Produção de Pescado (t) - 2007
Produto Área Colhida
(ha)
Quantidade
Produzida (t)
Feijão 648 183
Mandioca 2.800 28.000
Milho 312 56
Manga 9 162
Castanha de caju 800 280
Coco-da-baía (1) 12 30
Mamão 2 26
Banana 5 52
Nota: (1) 1000 frutos
Bovinos 9.445
Suínos 1.045
Eqüinos 493
Asininos 314
Muares 118
Ovinos 2.013
Caprinos 622
Fonte: IBGE
Nota:
Produto Produção
Leite (1.000 l) 1.661
Ovos de Galinha
(1.000 dz) 29
Mel de Abelha (kg) 850
Fonte: IBGE
Nota:
Total -
Peixe -
Lagosta -
Camarão -
Caranguejo -
Outros -
Fonte: IBAMA
Nota:
14
Boa
4.1.5 – Principais Produtos das Espécies
Florestais Nativas - 2006
4.1.6 – Produção de Carvão Vegetal,
Lenha e Madeira em Tora das
Espécies Florestais Nativas -2006
4.2 – INDÚSTRIA EXTRATIVA E DE
TRANSFORMAÇÃO
4.2.1 – Estabelecimentos e Pessoal
Ocupado na Indústria - 2008
4.2.2 – Poços Perfurados e Poços
Produtores de Petróleo - 2002
4.2.3 – Produção de Óleo ou Petróleo
Líquido e Gás Natural em Terra -
2002
4.2.4 – Condição do Produtor na
Exploração Agropecuária,
segundo o Grupo e Classe de
Atividade Econômica - 1996
Produto Quantidade
Produzida (t)
Angico - casca -
Carnaúba - cera -
Carnaúba - fibra -
Carnaúba - pó -
Castanha de caju -
Mangaba - fruto -
Oiticica - semente -
Umbu - fruto 3
Fonte: IBGE
Nota:
Produto Quantidade
Produzida
Lenha (m³) 13.412
Carvão Vegetal (t) 15
Madeira em Tora (m³) -
Fonte: IBGE
Nota:
Estabelecimento
Pessoal Ocupado
Fonte: Prefeitura Municipal
Nota: Dados não fornecidos
Perfurados Produtores
- -
Fonte: PETROBRAS
Nota:
Produção (1.000 m³)
Óleo ou Petróleo Líquido -
Gás Natural -
Fonte: PETROBRAS
Nota:
15
Boa
Estabelecimentos Área (ha)
Proprietário 683 15.864
Arrendatário 162 275
Parceiro 68 273
Ocupante 226 792
Fonte: IBGE
Nota:
15
Boa
5.COMÉRCIO E SERVIÇOS
5.1 – SERVIÇO BANCÁRIO
5.1.1 – Estabelecimentos Bancários,
Públicos e Privados - 2008
5.1.2 – Estabelecimentos e Pessoal
Ocupado no Comércio
Atacadista e Varejista - 2008
5.2 – HOSPEDAGEM
5.2.1 – Estabelecimentos, Aposentos
e Leitos por Especificações -
2008
5.3 – LIMPEZA URBANA
5.3.1 – Periodicidade da Coleta, Tipo de
Coleta, Transporte Utilizado e
Destino Final do Lixo do Serviço
de Limpeza Urbana - 2008
5.4 – INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES
5.4.1 – Estabelecimentos de Serviços
Públicos – 2008
Banco Tipo
BRADESCO Banco Postal
Caixa Econômica Caixa Aqui
Fonte: Prefeitura Municipal
Nota:
Atacadista Varejista
Estabelecimento
Pessoal Ocupado
Fonte: Prefeitura Municipal
Nota: Dados não fornecidos
Especificação Estabeleci
mentos Aposentos Leitos
Hotel
Pousada
Pensão
Fonte: Prefeitura Municipal
Nota: Dados não fornecidos
Periodicidade 3x semana
Tipo de Coleta
Convencional Sim
Seletivo Não
Hospitalar Sim
Transporte Utilizado Caminhão
Destino Final do Lixo Lixão
Fonte: Prefeitura Municipal
Nota:
16
Boa
Estabelecimentos
Mercado Público
Feira Livre
Supermercado
Farmácia/Drogaria
Restaurante
Posto de Medicamento
Lavanderia Pública
Cartório
Delegacia de Polícia
Fonte: Prefeitura Municipal
Nota: Dados não fornecidos
16
Boa Saúde
6 – INFRA-ESTRUTURA
6.1 – TRANSPORTE
6.1.1 – Veículos Registrados por Tipo de
Veículo – 2007
6.1.2 – Veículos Registrados por Tipo de
Combustível – 2007
6.1.3 – Serviço de Transporte Coletivo
-2008
Total 624
Automóvel 228
Motocicleta 253
Caminhonete 14
Caminhão 36
Ônibus 5
Motoneta 32
Microônibus 7
Camioneta 42
Reboque 4
Outros 3
Fonte: DETRAN
Total 624
Álcool 60
Gasolina 439
Diesel 59
Gasolina/Gás Natural 29
Álcool/Gás Natural 22
Álcool/Gasolina 8
Outros 7
Fonte: DETRAN
Urbano
Número de Empresa -
Veículo em Operação -
Rural
Número de Empresa -
Veículo em Operação -
Fonte: Prefeitura Municipal
17
Boa Saúde
6.1.4 – Terminais de Transportes Coletivos
-
2008
6.2 – ENERGIA ELÉTRICA
6.2.1 – Consumo e Número de
Consumidores de Energia Elétrica
por Classe – 2007
Classe Consumidores Consumo
(mwh)
Total 1.969 6.925
Residencial 1.570 1.237
Industrial 6 9
Comercial 76 185
Rural 259 576
Poder Público 46 226
Iluminação
Pública 5 253
Serviço Público 7 4.440
Fonte: COSERN
Nota:
6.3 – ABASTECIMENTO DE ÁGUA
6.3.1 – Volume Faturado e Número de
Economias Ativas por Classe de
Consumidor -2007
6.3.2 – Extensão de Rede de Água e
Rede de Esgoto - 2007
6.4 – COMUNICAÇÃO
6.4.1 – Unidades Postais e Telegráficas -
2007
6.4.2 – Telefonia - 2007
Estação Rodoviária -
Estação Ferroviária -
Aeroporto -
Campo de Pouso -
Porto -
Fonte: Prefeitura Municipal
Nota:
Classe Economia
Ativa
Volume Faturado
(m³)
Total 1.379 241.165
Residencial 907 159.761
Comercial 6 1.018
Industrial 1 1.020
Pública 31 18.490
Rural 434 60.876
Fonte: CAERN
Rede de Água (m) Rede de Esgoto (m)
17.658 -
Fonte: CAERN
Nota:
Agência de Correios 1
Agência Comunitária 4
Fonte: ECT
18
Boa Saúde
6.4.3 – Emissoras de Rádio, Sinais de
Recepção de Televisão e Jornais
em Circulação - 2008
6.5 – JUSTIÇA E SEGURANÇA
PÚBLICA
6.5.1 – Pessoal Lotado nos Serviços de
Justiça e Segurança Pública
segundo a Instituição - 2008
Terminal Instalado 266
Terminal em Serviço 206
Fonte: TELEMAR
Nota:
Emissoras de Rádio
AM
FM
Sinal de Recepção de TV
Jornal em Circulação
Fonte: Prefeitura Municipal
Nota: Dados não fornecidos
Instituição Pessoal Lotado
Polícia Civil
Polícia Militar
Serviço de Trânsito
Conselho Tutelar
Fonte: Prefeitura Municipal
Nota: Dados não fornecidos
18
Boa
7- CONTABILIDADE SOCIAL E
FINANÇAS PÚBLICAS
7.1- CONTABILIDADE SOCIAL
7.1.1 – Produto Interno Bruto, Pib Per
Capita e Valor Agregado, por
Atividade (em R$ 1.000,00) –
2002-2006
7.2- FINANÇAS PÚBLICAS
7.2.1- Receita Arrecadada (em
R$1,00) – 2007
Total das Receitas 9.172.796,50
Receitas Correntes
IPTU 2.150,00
ISS 104.645,31
FPM 3.688.898,58
IPI -
Cota-Parte do Petróleo Bruto -
Participação pela Produção do
Petróleo e Gás Natural -
Ano
Especificaçõe
s 2002 2003 2004 2005 2006
Pib Total 17.697 17.678 28.006 22.156 28.608
Pib Per Capita
(R$ 1,00) 2.217 2.183 3.410 2.660 3.387
V.A Agropecuária 4.080 4.329 11.605 4.890 6.636
V.A Industria 1.353 1.246 1.770 1.861 2.131
V.A Serviços 11.640 11.520 13.504 14.410 18.024
Fonte: IBGE/IDEMA
Nota:
19
Boa
IPVA 26.049,85
ICMS 523.150,57
Indenização pela Extração do
Petróleo e Gás Natural
(ROYALTIES)
-
Outras 4.827.902,19
Total das Receitas Correntes 9.172.796,50
Receitas de Capital -
Fonte: TCE
Nota:
7.2.2 – Despesa Realizada (em
R$1,00) - 2007
19
Boa
8 - REPRESENTAÇÃO POLÍTICA,
ESTRUTURA
ADMINISTRATIVA E
LEGISLAÇÃO
8.1 – Representação Política
8.1.1 – Composição Política - 2009
8.1.2 – Movimento Eleitoral - 2008
8.2 – ESTRUTURA
ADMINISTRATIVA - 2008
8.3 – LEGISLAÇÃO - 2008
Prefeita: Maria Edice Francisco e Felix
Composição da Câmara: 9 Vereadores
Fonte: TRE
Nota:
Eleitores Aptos 7.000
Votantes 6.261
Abstenção (%) 10,56
Fonte: TRE
Nota:
Secretaria de Saúde
Secretaria de Finanças
Secretaria de Educação
Secretaria de Promoção Social
Secretaria de Administração
Secretaria de Esportes
Secretaria de Obras e Serviços
Secretaria de Agricultura
Fonte: Prefeitura Municipal
Nota:
Especificação Lei Data da
Publicação
Lei Orgânica 03/04/90
Fonte: Prefeitura Municipal
Nota:
20
Boa
8.4 – CONSELHOS MUNICIPAIS -
2008
Especificação Lei Data da
Publicação
Conselho do Direito da
Criança e do Adolescente ... ...
Conselho da Saúde ... ...
Conselho do FUNDEF ... ...
Conselho do Meio Ambiente ... ...
Conselho Ante Droga ... ...
Conselho da Defesa Civil ... ...
Conselho da Educação ... ...
Conselho de Assistência
Social ... ...
Fonte: Prefeitura Municipal



POPULAÇÃO EM 2000
Fonte: IBGE - Censo 2000 
De acordo com o Censo/2000, a população total do Município de Boa Saúde é de 7.687 habitantes. Sendo que 5.866 pessoas (76%) residem no Distrito de Boa Saúde e, 1.821 (24%) residem no Distrito de Córrego de São Mateus. A população urbana total é de 2.611 pessoas, 68% residindo na sede do Município e 32 % na sede do Distrito de Córrego de São Mateus. A população rural soma 5.076 habitantes, correspondendo a 66% da população total. Taxa de crescimento populacional (1991/2000) 1,62%. Taxa de alfabetização 60,10 %. Taxa de urbanização 34 %. Total de domicílios: 1.835 com um percentual de 37% na zona urbana e 63% no meio rural.


- População Total: ......................................... 7.687 100%
Distrito de Boa Saúde : ............................... 5.866 76%
Distrito de Córrego de São Mateus:. ........... 1.821 24%
- População Total.......................................... 7.687 100%
Urbana...................................................... 2.611 34%
Rural........................................................... 3.765 66

- População Urbana Total.............................2.611 100%
Boa Saúde...................................................1.784 68%
Córrego da São Mateus............................... 827 32%

- População Rural Total................................5.076 100%
Boa Saúde...................................................4.082 80%
Córrego de São Mateus............................... 994 20%

- População Residente por Grupo de Idade:
População Total.......................................... 7.687 100%
De menos de 05 anos................................... 916 12%
De 05 a 17 anos ......................................... 2.356 31%
De 18 a 29 anos........................................... 1.495 19%
De 30 a 44 anos.......................................... 1.249 16%
De 45 a 59 anos.......................................... 812 11%
De 60 a 69 anos.......................................... 418 05%
De mais de 70 anos..................................... 441 06%

- População de 5 anos e mais de idade:
Total...................................................................6.781 100%
Total Urbana......................................................2.292 34%
Total Rural.........................................................4.489 66%

Total alfabetizada..............................................3.737 100%
Urbana alfabetizada...........................................1.468  29%
Rural alfabetizada..............................................2.269  61%


Total analfabeta.................................................3.044 100%
Urbana analfabeta............................................... 824  27,%

Rural analfabeta.................................................2.220 73%

HABITAÇÃO: Fonte: IBGE - Censo 2000

- Domicílios Permanentes Total...................1.835 100%
Boa Saúde....................................................1.403 76%
Córrego de São Mateus............................... 432 24%
Urbano........................................................ 676 37%
Rural........................................................... l .l59 63%

- Condição de Ocupação dos Domicílios:
Domicílios próprios.....................................1.586 86%
Domicílios alugados................................... 58 3%
Domicílios cedidos..................................... 191

- Média de Moradores por Domicílio Total... 4,17
Urbano........................................................ 3,83
Rural........................................................... 4,36

Energia elétrica
- Domicílios com energia elétrica:.....1.631 89%
- Sem energia elétrica....................... 204 11%

CONDIÇÕES ECONÔMICAS DA POPULAÇÃO:
Fonte: IBGE - Censo 2000

- Rendimento Nominal Médio Mensal das pessoas com rendimento
responsáveis pelos domicílios:

Total.............................................................199,13
Boa Saúde....................................................189,90
Córrego de São Mateus................................229,26

- Classes de Rendimento Nominal Médio Mensal das pessoas
responsáveispelos domicílios:

Total de domicílios..........................................1.835 100%
De menos até 1 salário mínimo...................... 1.090 60%
De mais de 1 salário até 2 salários mínimos..... 209 12%
De mais de 2 salários até 3 salários mínimos .. 44 2%
Mais de 3 salários mínimos............................... 81 4%
Sem rendimento............................................... . 411 22%



7.3 - População de 10 anos ou mais por condição de atividade:

População total.........................................................5.845 100%
População Economicamente Ativa (PEA) - total....3.115 53%
PEA - Homens..........................................................2.092 67%
PEA - Mulheres.........................................................1.023 33%
População Não Economicamente Ativa - total.........2.730 47%
Pop. não Econ. Ativa - Homens................................ 889 33%
Pop. não Econ. Ativa - Mulheres..............................1.841 47%



- Pessoas de 10 anos ou mais ocupadas:

Total............................................................ 2.854 100%
Pessoas empregadas ...................................1.039 36%
Com carteira de trabalho assinada............... 402 39%
Sem carteira de trabalho assinada............... 637 61%
Empregadores e trab. por conta própria....... 545 19%
Não remunerados.......................................... 307 11%
Trab. para o próprio consumo....................... 963 34%

- Condições do produtor rural: Fonte IBGE - Censo Agrícola - 1995

Total................................. 1.139 estab. (100%) - área 17.204 ha
Proprietários de terra............683 estab. (60%¨) - área 15.864 ha
Arrendat. , parceiros, ocupantes:.456 estab. ( 40%) - área:1.340 ha

7.6 - Principais produtos agrícolas; Fonte:IDEMA Anuário Estatístico do RN/2002

a) Mandioca no ano de 2002 - Área colhida :1.500 ha
!º produtor: 55.800 t - Macaíba
2º produtor: 19.750 - Viçosa
3º produtor:19.500 t - Boa Saúde
4º produtor:18.450 t - S. Miguel do Gostoso
5º produtor:17.640 t - Serrinha
6º produtor:16.048 t - Lagoa D'Anta
7º produtor:15.800 t - Brejinho

b)Castanha de caju no ano de 2000 - Área colhida: 800 ha

Quantidade produzida:
Boa Saúde: 224 t
Lagoa Salgada: 210 t
Vera Cruz: 111 t
Lagoa de Pedras: 79 t
. Bom Jesus: 59 t
Serra Caiada: 48 t
Serrinha: 48 t
Brejinho: 10 t

c) Feijão no ano de 2000 - Área colhida: 1.750 ha

Quantidade produzida:
Boa Saúde: 700 t
Lagoa Salgada: 219 t
Brejinho: 210 t
Serrinha: 160 t
Bom Jesus: 140 t
Vera Cruz: 125 t
Lagoa de Pedras: 64 t

d) Milho no ano de 2000 - Área colhida: 875 ha

Quantidade produzida:
Boa Saúde: 525 t
Brejinho: 238 t
Serrinha: 226 t
Serra Caiada: 193 t
Lagoa de Pedras: 169 t
Lagoa Salgada: 141 t
Bom Jesus: 124 t
Vera Cruz: 126 t

d) Produção de Frutas em 2000:
Coco da Bahia: Área colhida: 10 ha; Produção: 30 mil frutos
Laranja: Área colhida: 6 ha; Produção: 346 mil frutos
Limão: Área colhida: 3 ha; Produção: 163 mil frutos
Mamão: Área colhida: 3 ha; Produção: 7 mil frutos
Manga: Área colhida: 3 ha; Produção: 137 mil frutos


7.7 - Efetivo dos Rebanhos no ano de 2000;
 Fonte:IDEMA Anuário Estatístico do RN/2002

Boa Saúde .....Bovinos 6.516; Suínos 745; Ovinos 1.635; Caprinos 484
Serra Caiada:   " 5.153; " 597; " 1.672; " 377
Serrinha: " 5.010; " 1.755; " 790; " 53
Lagoa Salgada: " 4.976; " 652; " 608; '' 378
Brejinho: " 4.534; " 639; " 660; " 510
Vera Cruz: " 4.386; " 860; " 750; " 150
Lagoa de Pedras: " 4.090; " 790; " 780; " 495

8. SAÚDE E SANEAMENTO

8.1 - Estabelecimentos de Saúde Pública e Leitos Disponíveis e Pessoal

Ocupado em 2001. Fonte: IDEMA - Perfil do seu Município - Boa Saúde/2003
Postos de Saúde.......................................................02
Hospital....................................................................01
Número de Leitos....................................................18
Agentes de Saúde....................................................17
Auxiliares de Enfermagem......................................12
Enfermeiros.............................................................04
Médicos....................................................................08
Bioquímico...............................................................01
Nutricionista.............................................................01
Dentista.....................................................................01
Assistente Social.......................................................01

8.2 - Abastecimento de Água - Fonte: IBGE Censo 2000

Total de Domicílios......................................1.835 100%
Com água encanada..................................... 467 25%
Sem água encanada..................................... 1.368 75%

8.3 - Domicílios com Banheiro/sanitário - Fonte: IBGE Censo 2000
Total de Domicílios.....................................1.835 100%
Com banheiro/sanitário................................1.528 83%
Sem banheiro/sanitário................................. 307 17%


8.4 - Coleta de Lixo - Fonte: IBGE Censo 2000
Total de Domicílios.................................... 1.835 100%
Com coleta de lixo...................................... 616 34%
Sem coleta de lixo....................................... 1.219 66%



9. EDUCAÇÃO: Fonte: IBGE - Censo 2000

9.1 - Pessoas que freqüentam escola por nível de ensino:

Total...................................................................2.729 100%
Creche................................................................. 147 5%
Pré-escolar ou classe de alfabetização................ 363 13%
Alfabetização de adultos..................................... 69 2%
Ensino fundamental ( primeiro gráu).................1.959 72%
Ensino médio (segundo gráu)............................. 177 7%
Pré-vestibular...................................................... 07 - de 1%
Ensino superior (graduação)............................... 07 - de 1%

9.2 - Pessoas de 10 anos e mais de idade - quantidade de anos de estudo:
Total de pessoas de 10 anos e mais................... 5.845 100%
Sem instrução e menos de 1 ano de estudo...... 1.499 26%
De 1 a 3 anos de estudo.................................... 1.979 35%
De 4 a 7 anos de estudo.................................... 1.561 27%
De 8 a 10 anos de estudo.................................. 414 07%
Mais de 10 anos de estudo............................... 280 05%


10. REPRESENTAÇÃO POLÍTICA

10.1- Eleitores existentes - Fonte :Boa Saúde - Origem e História - 2000:
Ano de 1992 - eleitores existentes 4.657 - eleitores votantes 4.038
Ano de 1996 - " " 5.207 - " " 4.454
Ano de 2000 - " " 5.481 - " " 4.718
Ano de 2001 - " " 5.649
( Fonte: IDEMA - 2002)

11. FINANÇAS PÚBLICAS

11.1 - Receita arrecadada e despesa realizada em 2001 - Fonte: Anuário

Estatístico do IDEMA - 2002:

Receita...................................................................R$ 3.599.537,00

Despesa..................................................................R$ 3.408.084,00

Obs. Maior do que a receita dos municípios de Bom Jesus, Lagoa de

Pedras, Lagoa Salgada, Serra Caiada, Vera Cruz e Serrinha.



11.2 - Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM e ICMS em

2001 - Anuário Estatístico do IDEMA -2002:

FPM..........................................................................1.597.599,00

ICMS......................................................................... 245.215,00



11.3 - Recursos recebidos do FUNDEF em 2003

Fonte:

www.stn.fazenda;gov.br/estados-municípios/municípios. asp

Janeiro/2003.............................................R$ 96.529,67

Fevereiro/2003.........................................R$ 101.543,83

Março/2003..............................................R$ 88.881,47

Abril/2003................................................R$ 89.873,03

Maio/2003................................................R$ 105.280,00

Junho/2003...............................................R$ 89.408,70

Julho/2003................................................R$ 79.666,58

Total recebido em 2003..........................R$ 651183,28

Média mensal..........................................R$ 93.026,18



11.4 - Recursos recebidos do FPM em 2003

Fonte:

ww0w.snt.fazenda.gov.br/estados-municípios/municípios.asp

Janeiro/2003...............................................R$ 156.393,77

Fevereiro/2003............................................R$ 164.675,46

Março/2003.................................................R$ 142.833,68

Abril/2003...................................................R$ 135.995,68

Maio/2003...................................................R$ 190.750,47

Junho/2003..................................................R$ 133.956,27

Julho/2003...................................................R$ 112.315,95

Total recebido em 2003.............................R$ 1.036.921.28

Média mensal..............................................R$ 148.131,61


ESTUDO SOBRE AS FONTES DE ABASTECIMENTO POR ÁGUA SUBTERRÂNEA NO MUNICÍPIO 
DE BOA SAÚDE 


2005
RIO GRANDE DO NORTE
PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR ÁGUA SUBTERRÂNEA CPRM
Serviço Geológico do Brasil
Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral
Secretaria de Desenvolvimento Energético
Ministério de Minas e Energia
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL
CPRM- SERVIÇO G EOLÓGICO DO BRASIL
PRODEEM - PROGRAMA DE DESEN VOLVIMENTO
ENERGÉTICO DOS ESTADOS E MUNI CÍPI OS
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Silas Rondeau Cavalcante Silva
Ministro de Estado
SECRETARIA EXECUTIVA
Nelson José Hubner Moreira
Secretário Executivo
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E
DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO
Márcio Pereira Zimmermam
Secretário
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO
E TRANSFORMAÇÃO MINERAL
Cláudio Scliar
Secretário
PROGRAMA LUZ PARA TODOS
Aurélio Pavão
Diretor
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
ENERG ÉTICO DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS PRODEEM
Luiz Carlos Vieira
Diretor
SERVI ÇO GEOLÓGICO DO BRASIL – CPRM
Agamenon Sérgio Lucas Dantas
Diretor-Presidente
José Ribeiro Mendes
Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial
Manoel Barretto da Rocha Neto
Diretor de Geologia e Recursos Minerais
Álvaro Rogério Alencar Silva
Diretor de Administração e Finanças
Fernando Pereira de Carvalho
Diretor de Relações Institucionais e
Desenvolvimento
Frederico Cláudio Peixinho
Chefe do Departamento de Hidrologia
Fernando Antonio Carneiro Feitosa
Chefe da Divisão de Hidrogeologia e Exploração
Ivanaldo Vieira Gomes da Costa
Superintendente Regional de Salvador
José Wilson de Castro Temóteo
Superintendente Regional de Recife
Hélbio Pereira
Superintendente Regional de Belo Horizonte
Darlan Filgueira Maciel
Chefe da Resid ência de Fortaleza
Francisco Batista Teixeira
Chefe da Residência Especial de Teresina
Ministério de Minas e Energia
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético
Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral
Programa Luz Para Todos
Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios - PRODEEM
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial
PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR
ÁGUA SUBTERRÂNEA
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
DIAGNÓSTICO DO MUNICÍ PIO DE JANUÁRIO CICCO
ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
Breno Augusto Beltrão
Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha
João de Castro Mascarenhas
Luiz Carlos de Souza Junior
Saulo de Tarso Monteiro Pires
Valdecí lio Galvão Duarte de Carvalho
Recife
Setembro/2005
CPRM - Serviç o Geológico do Brasil
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município  de Januário Cicco, estado do Rio Grande do Norte / Organizado [por] João de Castro Mascarenhas,
Breno Augusto Beltrã o, Luiz Carlos de Souza Junior, Saulo de Tarso Monteiro Pires, Dunaldson
Eliezer Guedes Alcoforado da Rocha, Valdecí lio Galvão Duarte de Carvalho. Recife:
CPRM/PRODEEM, 2005.
11 p. + anexos
“ Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea, estado do Rio Grande do Norte.”
1. Hidrogeologia – Rio Grande do Norte - Cadastros. 
2. Água subterrânea – Rio Grande doNorte - Cadastros. I. Mascarenhas, João de Castro org. II. Beltrã o, Breno Augusto org. III. Souza Júnior, Luiz Carlos de org. IV. Pires, Saulo de Tarso Monteiro org. V. Rocha, Dunaldson Eliezer
Guedes Alcoforado da org. VI. Carvalho, Valdecí lio Galvã o Duarte de org. VII. Tí tulo.
CDD 551.49098132
COORDENA ÇÃO GERAL
Frederico Cláudio Peixinho - DEHID
COORDENA ÇÃO T ÉCNICA
Fernando Antônio C. Feitosa - DIHEXP
COORDENA ÇÃO ADMINISTRATIVO FINANCEIRA
Jos é Emílio C. de Oliveira – DIHEXP
APOIO T ÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Sara Maria Pinotti Benvenuti-DIHEXP
COORDENA ÇAO REGIONAL
Jaime Quintas dos S. Colares - REFO
Francisco C. Lages C. Filho - RESTE
João Alfredo C. L. Neves - SUREG-RE
Jo ão de Castro Mascarenhas – SUREG-RE
Jos é Alberto Ribeiro - REFO
Jos é Carlos da Silva - SUREG-RE
Luiz Fernando C. Bomfim - SUREG-SA
Oderson A. de Souza Filho - REFO
EQUIPE T ÉCNICA DE CAMPO SUREG-RE
Ari Teixeira de Oliveira
Breno Augusto Beltrão
Cícero Alves Ferreira
Cristiano de Andrade Amaral
Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha
Franklin de Moraes
Frederico José Campelo de Souza
Jardo Caetano dos Santos
Jo ão de Castro Mascarenhas
Jorge Luiz Fortunato de Miranda
Jos é Wilson de Castro Temoteo
Luiz Carlos de Souza Júnior
Manoel Julio da Trindade G. Galvão
Saulo de Tarso Monteiro Pires
Sérgio Monthezuma Santoianni Guerra
Simeones Néri Pereira
Valdecílio Galvão Duarte de Carvalho
Vanildo Almeida Mendes
SUREG-SA
Edmilson de Souza Rosas
Edvaldo Lima Mota
Hermínio Brasil Vilaverde Lopes
Jo ão Cardoso Ribeiro M. Filho
Jos é Cláudio Viegas
Luis Henrique Monteiro Pereira
Pedro Antônio de Almeida Couto
Vânia Passos Borges
SUREG-BH
Angélica Garcia Soares
Eduardo Jorge Machado Simões
Ely Soares de Oliveira
Haroldo Santos Viana
Reynaldo Murilo D. Alves de Brito
REFO
Ângelo Tr évia Vieira
Felicíssimo Melo
Francisco Alves Pessoa
Jáder Parente Filho
Jos é Roberto de Carvalho Gomes
Liano Silva Veríssimo
Luiz da Silva Coelho
Robério B ôto de Aguiar
RESTE
Antonio Reinaldo Soares Filho
Carlos Ant ônio Luz
Cipriano Gomes Oliveira
Heinz Alfredo Trein
Ney Gonzaga de Souza
EM DESTAQUE
Almir Araújo Pacheco- SUREG-BE
Ana Cl áudia Vieiro – SUREG-PA
Bráulio Robério Caye - SUREG-PA
Carlos J. B. Aguiar - SUREG-MA
Geraldo de B. Pimentel – SUREG-PA
Paulo Pontes Araújo – SUREG-BE
Tomás Edson Vasconcelos - SUREG-GO
RECENSEADORES
Acácio Ferreira Júnior
Adriana de Jesus Felipe
Alerson Falieri Suarez
Almir Gomes Freire – CPRM
Ângela Aparecida Pezzuti
Antonio Celso R. de Melo - CPRM
Antonio Edílson Pereira de Souza
Antonio Jean Fontenele Menezes
Antonio Manoel Marciano Souza
Antonio Marques Honorato
Armando Arruda C. Filho - CPRM
Carlos A. Góes de Almeida - CPRM
Celso Viana Marciel
Cícero René de Souza Barbosa
Cláudio Marcio Fonseca Vilhena
Claudionor de Figueiredo
Cleiton Pierre da Silva Viana
Cristiano Alves da Silva
Edivaldo Fateicha - CPRM
Eduardo Benevides de Freitas
Eduardo Fortes Crisóstomos
Eliomar Coutinho Barreto
Emanuelly de Almeida Le ão
Emerson Garret Menor
Emicles Pereira C. de Souza
Érika Peconnick Ventura
Erval Manoel Linden - CPRM
Ewerton Torres de Melo
Fábio de Andrade Lima
Fábio de Souza Pereira
Fábio Luiz Santos Faria
Francisco Augusto A. Lima
Francisco Edson Alves Rodrigues
Francisco Ivanir Medeiros da Silva
Francisco José Vasconcelos Souza
Francisco Lima Aguiar Junior
Francisco Pereira da Silva - CPRM
Frederico Antonio Araújo Meneses
Geancarlo da Costa Viana
Genivaldo Ferreira de Araújo
Gustavo Lira Meyer
Haroldo Brito de Sá
Henrique Cristiano C. Alencar
Jamile de Souza Ferreira
Jaqueline Almeida de Souza
Jeft é Rocha Holanda
Jo ão Carlos Fernandes Cunha
João Luis Alves da Silva
Joelza de Lima Enéas
Jorge Hamilton Quidute Goes
Jos é Carlos Lopes - CPRM
Joselito Santiago Lima
Josemar Moura Bezerril Junior
Julio Vale de Oliveira
Kênia Nogueira Di ógenes
Marcos Aurélio C. de Góis Filho
Matheus Medeiros Mendes Carneiro
Michel Pinheiro Rocha
Narcelya da Silva Araújo
Nicácia Débora da Silva
Oscar Rodrigues Acioly Júnior
Paula Francinete da Silveira Baia
Paulo Eduardo Melo Costa
Paulo Fernando Rodrigues Galindo
Pedro Hermano Barreto Magalh ães
Raimundo Correa da Silva Neto
Ramiro Francisco Bezerra Santos
Raul Frota Gonçalves
Saulo Moreira de Andrade -CPRM
Sérvulo Fernandez Cunha
Thiago de Menezes Freire
Valdirene Carneiro Albuquerque
Vicente Calixto Duarte Neto - CPRM
Vilmar Souza Leal – CPRM
Wagner Ricardo R. de Alkimim
Walter Lopes de Moraes Junior 


TEXTO

ORGANIZAÇÃO
Breno Augusto Beltrão
Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha
Jo ão de Castro Mascarenhas
Luiz Carlos de Souza Junior
Saulo de Tarso Monteiro Pires
Valdecílio Galvão Duarte de Carvalho

CARACTERIZAÇÃO DO MUNICIPIO E DIAGNÓSTICO DOS POÇOS CADASTRADOS
Breno Augusto Beltrão
Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha
Jo ão de Castro Mascarenhas
Luiz Carlos de Souza Júnior
Saulo de Tarso Monteiro Pires
Valdecílio Galvão Duarte de Carvalho

ASPECTOS SOCIOECON ÔMICOS
Breno Augusto Beltrão

FIGURAS ILUSTRATIVAS
Aloízio da Silva Leal
Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino
Jaqueline Pontes de Lima
Núbia Chaves Guerra
Waldir Duarte Costa Filho

MAPAS DE PONTOS D’ ÁGUA
Robson de Carlo Silva
Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino
BANCO DE DADOS
Desenvolvimento dos Sistemas
Josias Barbosa de Lima
Ricardo César Bustillos Villafan
Coordenação
Francisco Edson Mendonça Gomes
Administração
Eriveldo da Silva Mendonça

EDITORA ÇÃO ELETRÔNICA
Aline Oliveira de Lima
Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino
Jaqueline Pontes de Lima

SUPORTE T ÉCNICO DE EDITORA ÇÃO
Claudio Scheid
Jos é Pessoa Veiga Junior
Manoel Júlio da T. Gomes Galvão

ANALISTA DE INFORMAÇÕES
Dalvanise da Rocha S. Bezerril
Permitida a reprodução desde que mencionada a fonte

APRESENTAÇÃO

A CPRM – Serviço Geológico do Brasil, cuja missão é gerar e  difundir conhecimento geológico e hidrológico básico para o desenvolvimento sustentável doBrasil, desenvolve no Nordeste brasileiro, para o Ministério de Minas e Energia, ações visando o aumento da oferta hí drica, que estão inseridas no Programa de Água Subterrânea para a Região Nordeste, em sintonia com os programas do governo federal. Executado por intermédio da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial  desde o início o programa é orientado para uma filosofia de trabalho participativa e interdisciplinar e, atualmente, para fomentar ações direcionadas para inclusão social e redução das desigualdades sociais, priorizando ações integradas com outras instituições, visando assegurar a ampliação dos recursos naturais e, em particular, dos recursos hí dricos subterrâneos, de forma compatí vel com as demandas da região nordestina. É neste contexto que está sendo executado o Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea, localizado no semi-árido do Nordeste, que engloba os estados do Piauí , Ceará, Rio Grande do Norte, Paraí ba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, norte de Minas Gerais e do Espí rito Santo. Embora com múltiplas finalidades, este projeto visa atender diretamente as necessidades do PRODEEM, no que se refere à indicação de poços tubulares em condições de receber sistemas de bombeamento por energia solar.
Assim, esta contribuição técnica de significado alcance social do Ministério de Minas e Energia, em parceria com a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral e com o Serviço Geológico do Brasil, servirá para dar suporte aos programas de desenvolvimento da região, com informações consistentes e atualizadas e, sobretudo, dará subsí dios ao Programa Fome Zero, no
tocante às ações efetivas para o abastecimento público e ao combate à fome das comunidades sertanejas do semi-árido nordestino.
José Ribeiro Mendes
Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial
CPRM – Serviço Geológico do Brasil

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO 1
2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA 1
3. METODOLOGIA 2
4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍ PIO DE JANUÁRIO CICCO 2
4.1 - LOCALIZAÇÃO E ACESSO 2
4.2 - ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 3
4.3 - ASPECTOS FISIOGRÁFICOS 3
4.4 - GEOLOGIA 5
5. RECURSOS HÍ DRICOS 5
5.1 - ÁGUAS SUPERFICIAIS 5
5.2 - ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 6
5.2.1 - DOMÍ NIOS HIDROGEOLÓGICOS 6
6. DIAGNÓSTICO DOS POÇOS CADASTRADOS 6
6.1 - ASPECTOS QUALITATIVOS 9
7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 10
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
ANEXOS
1 - PLANILHAS DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO
2 - MAPA DE PONTOS DE ÁGUA
3 - ARQUIVO DIGITAL - CD ROM
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Januário Cicco
Estado do Rio Grande do Norte


1. INTRODU ÇÃO

O Polígono das Secas apresenta um regime pluviométrico marcado por extrema irregularidade de chuvas, no tempo e no espaço. Nesse cen ário, a escassez de água constitui um forte entrave ao  desenvolvimento socioecon ômico e, at é mesmo, à subsistência da popula ção. A ocorrência cíclica das secas e seus efeitos catastróficos são por demais conhecidos e remontam aos primórdios da história do Brasil.
Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regiões, através de uma gestão integrada dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos. Entretanto, a carência de estudos de abrangência regional, fundamentais para a avaliação da ocorrência e da potencialidade desses recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo, inviabilizando uma gestão eficiente. Além disso, as decisões sobre a implementação de ações de convivência com a seca exigem o conhecimento básico sobre a localização, caracterização e    disponibilidade das fontes de água superficiais e subterrâneas.
Para um efetivo gerenciamento dos recursos hídricos, principalmente num contextoemergencial, como é o caso das secas, merece atenção a utilização das fontes de abastecimento de água subterrânea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no suprimento hídrico da população e dos rebanhos. Neste sentido, um fato preocupante é o desconhecimento generalizado, em todos os setores, tanto do número quanto da situação das captações existentes, fato este agravado quando se observa a grande quantidade de captações de água subterrânea no semi-árido, principalmente em rochas cristalinas, desativadas e/ou abandonadas por problemas de pequena monta, em muitos casos passíveis de serem solucionados com ações corretivas de baixo custo.
Para suprir as necessidades das instituições e demais segmentos da sociedade atuantes na região nordestina, no atendimento à população quanto à garantia de oferta hídrica, principalmente nos momentos críticos de estiagem, a CPRM está executando o Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea em conson ância com as diretrizes do Governo Federal e dos propósitos apresentados pelo Ministério de Minas e Energia.
Este Projeto tem como objetivo a realização do cadastro de todos os poços tubulares, poços amazonas representativos e fontes naturais, em uma área de 722.000 km2 da região Nordeste do Brasil, excetuando-se as áreas urbanas das regiões metropolitanas.

2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA

A área de abrang ência do projeto de cadastramento (figura 1) estende-se pelos estados doPiauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.





Figura 1 – Área de abrang ência do Projeto
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Januário Cicco
Estado do Rio Grande do Norte
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3. METODOLOGIA
O planejamento operacional para a realização desse projeto tevecomo base a experiência da CPRM nos projetos de cadastramento de poços dos estados do Cear á e Sergipe, executados com sucesso em 1998 e 2001, respectivamente.
Os trabalhos de campo foram executados por microrregião, com áreas variando de 15.000 a 25.000 km2. Cada área foi levantada por uma equipe coordenada por dois técnicos da CPRM e composta, em média, de seis recenseadores, na maioria estudantes de nível superior dos cursos de Geologia e Geografia, selecionados e treinados pela CPRM.
O trabalho contemplou o cadastramento das fontes de abastecimento por água subterrânea (poço
tubular, poço escavado e fonte natural), com determinação das coordenadas geográficas pelo uso do Global Positioning System (GPS) e obtenção de todas as informações passíveis de serem coletadas através de uma visita técnica (caracterização do poço, instalações, situação da captação, dados operacionais, qualidade da água, uso da água e aspectos ambientais, geológicos e hidrológicos).
Os dados coletados foram repassados sistematicamente á Divis ão de Hidrogeologia e
Explora ção da CPRM, em Fortaleza, para, ap ós rigorosa an álise, alimentarem um banco de
dados. Esses dados, devidamente consistidos e tratados, possibilitaram a elaboração de um
mapa de pontos d’ água, de cada um dos municípios inseridos na área de atua ção do Projeto, cujas informações são complementadas por esta nota explicativa, visando um f ácil manuseio e compreens ão acessível a diferentes usu ários.
Na elaboração dos mapas de pontos d‘ água, foram utilizados como base cartogr áfica os mapas municipais estatísticos em formato digital do IBGE (Censo 2000), elaborados a partir das cartas topográficas da SUDENE e DSG – escala 1:100.000, sobre os quais foram colocados os dados referentes aos poços e fontes naturais contidos no banco de dados. Os trabalhos de arte final e impressão dos mapas foram realizados com o aplicativo CorelDraw. A base estadual com os limites municipais foi cedida pelo IBGE.
Há municípios em que ocorrem alguns casos de poços plotados fora dos limites do mapa municipal. Tais casos ocorrem devido à imprecisão nos traçados desses limites, seja pela pequena escala do mapa fonte utilizado no banco de dados (1:250.000), seja por problemas ainda existentes na cartografia estadual, ou talvez devido a informações incorretas prestadas aos recenseadores ou, simplesmente, erro na obtenção das coordenadas.
Além desse produto impresso, todas as informações coligidas estão disponíveis em meio digital, através de um CD ROM, permitindo a sua contínua atualização.
4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE JANU ÁRIO CICCO
4.1 - Localização e Acesso 

O município de Januário Cicco situa-se na mesorregião Agreste Potiguar e na microrregião Agreste Potiguar, limitando-se com os municípios de Vera Cruz, Macaíba,Bom Jesus, Senador Elói de Souza, Serrinha, São José do Campestre, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada e Serra Caiada, abrangendo uma área de 173 km², inseridos na folha São José do Campestre (SB.25-Y-A-I) na escala 1:100.000, editada pela SUDENE.
A sede do município tem uma altitude média de 110 m e coordenadas 06°09’28,8” de latitude sul e 35°36’03,6” de longitude oeste, distando da capital cerca de 63 km, sendo seu acesso, a partir
de Natal, efetuado através das rodovias pavimentadas BR-226 e RN-120.
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Januário Cicco
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3
Paraíba
Ceará
Ceará
Paraíba
Paraíba
Oceano Atlântico
Escala Grá fica
0 16 32 48 64km


4.2 - Aspectos Socioeconômicos
O município de Januário Cicco foi criado pela Lei n° 996, de 11/12/1953, desmembrado de Serra Caiada, Monte Alegre, Santo Antonio e São Jos é do Campestre.
Segundo o censo de 2000, tem uma população total residente de 7.687 habitantes, dos quais 3.922 são do sexo masculino (51,00%) e 3.765 do sexo feminino (49,00%), sendo que 2.611 vivem na área urbana (34,00%) e 5.076 na área rural (66,00%). A população atual estimada é de 8.331 habitantes (IBGE/2005). A densidade demográfica é de 41,10 hab/km2.
A rede de saúde dispõe 01 Hospital, 02 Postos de Saúde e 18 leitos. Na área educacional, o município possui 36 estabelecimentos de ensino, sendo 14 de ensino Pré-escolar, 21 de ensino fundamental e 01 de ensino médio. Da popula ção total, 60,10% são alfabetizados.
O município possui 1.835 domicílios permanentes, sendo 676 na área urbana e 1.159 na área rural. Destes, 467 estão conectados à rede geral de água, 181 são abastecidos através de poço ou nascente e 1.187 por outras fontes. Existem apenas 05 domicílios ligados à rede geral de esgotos e 616 têm coleta regular de lixo.
As principais atividades econômicas são: agropecuária, extrativismo e comércio. Em rela ção à infra-estrutura, o município possui 01 agência bancária, 01 Agência dos Correios, 01 pensão, além de 30 empresas com CNPJ atuantes no com ércio atacadista e varejista.(Fonte: IDEMA – 2001).
No ranking de desenvolvimento, Januário Cicco est á em 140º lugar no estado (140/167municípios) e em 4.717º lugar no Brasil (4.717/5.561 municípios)
Fonte: (www.desenvolvimentomunicipal.com.br).
O IDH-M=0,597 (Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – www.
FJP.gov.br/produtos/cees/idh/Atlas_idh.php). 

4.3 - Aspectos Fisiográficos
Clima
Tipo: clima muito quente e semi-árido, com estação chuvosa adiantando-se para o outono.
Período Chuvoso: março a junho
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Município de Januário Cicco
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Temperaturas Médias Anuais: 
máxima: 33,0 °C
média: 25,7 °C
mínima: 21,0 °C
Umidade Relativa Média Anual: 75%
Horas de Insolação: 2.400 
Formação Vegetal
Caatinga Hipoxerófila - vegetação de clima semi-árido, apresenta arbustos e árvores com espinhos e de aspecto menos agressivo do que a Caatinga Hiperxerófila. Entre outras espécies destacam-se a catingueira, angico, juazeiro, bra úna, marmeleiro, mandacaru, umbuzeiro e aroeira.
Solos
Solos predominantes e características principais:
Regossolo Eutrófico com fragipan - fertilidade natural média, textura arenosa, relevo ondulado a ondulado, mediananmente profundos bem drenados, susceptíveis a erosão. Planossolo Sol ódico - fertilidade natural alta, textura argilosa e arenosa, relevo suave ondulado, imperfeitamente drenados, rasos.
Podzólico Vermelho Amarelo abrúptico plinthico - fertilidade natural baixa, textura média, relevo plano, moderada a imperfeitamente drenados, profundos.
Uso: os Regossolos são muito utilizados com mandioca e agave e em menor escala com milho, algodão, feijão e fava. Apresentam restrições ao uso agrícola pela forte carência d´água, decorrente do longo período de estiagem. Seu aproveitamento racional intenso controle da erosão, bem como adubações para suprir as deficiências de f ósforo e nitrog ênio e irrigação.
Os Planossolos s ão utilizados, principalmente, com pecuária e em pequenas áreas com algodão, milho e feijão, consorciados, além de sisal e palma forrageira, em alguns locais. A irrigação nestes solos é problemática, devido a pequena profundidade, problemas de manejo e considerável teor de sódio trocável. Seu aproveitamento racional requer melhoramento das pastagens e intensificação da palma forrageira.
Os Podzólicos são utilizados, na maior parte de sua área, com mandioca e fruticultura, al ém das pastagens em pequenas áreas. Apresentam condições favoráveis a mecanização agrícola e recomenda-se adubações parceladas e irrigação no período seco.
Aptidão Agrícola: regular para lavoura, aptas para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Aptid ão regular para pastagem plantada.
Sistema de Manejo: baixo, médio e alto nível tecnol ógico. As práticas agrícolas dependem tanto do trabalho braçal e da tração animal com implementos agrícolas simples, como da motomecanização. 

Relevo
De 100 a 200 metros de altitude.
Depressão sub-litorânea - terrenos rebaixados, localizados entre duas formas de relevo de maior altitude. Ocorre entre os Tabuleiros Costeiros e o Planalto da Borborema.
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4.4 - Geologia
O Município de Januário Cicco, geologicamente inserido na Província Borborema, está constituído por litótipos dos complexos Presidente Juscelino e Senador Elói de Souza, pelo Granitóide São José do Campestre e por depósitos colúvio-eluviais.
O Complexo Presidente Juscelino(A23gj) engloba ortognaisses TTG, metaluminosos e peraluminosos migmatizados e migmatitos bandados.
O Complexo Senador El ói de Souza(A3ges) é formado por ortognaisses oligoclasíticos com intercalações de metamáficas.
O Granitóide São José do Campestre(A4gjc) é constituído por um sieno-granito calcialcalino.Os depósitos colúvio-eluviais(NQc), são predominantemente constituídos por sedimentos arenosos, areno-argilosos, por vezes conglomeráticos.

Contato geológico
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
CONVENÇÕES GEOLÓGICAS
Limites Intermunicipais
Rios e riachos
Sede Municipal
Rodovias
N
UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS
Cenozóico
NQc
ENb
Depósitos colúvio-elu viais: sedimento arenoso, areno-argi loso
e conglomerático Grupo Barreiras (b): arenito e conglomerado, intercalções de siltito e argilito
Arqueano
A4 jc
A3 b
A23 j
Granitóide São José do Campe stre: sieno-monzog ranito     calcioalcalino (2655 a 2683 Ma U-Pb)
Complexo Brejinho: ortog naisse TTG, peraluminoso migmatizado
(3178 Ma U-Pb)
Complexo Presidente Juscelino: ortognaisse TTG, metaluminoso
a peraluminoso migmatizado e migmatito ba ndado (3255 Ma U-Pb)
35°44’ 35°40’ 35°36’ 35°32’
35°44’ 35°40’ 35°36’ 35°32’
6°04’ 6°08’ 6°12’6°04’6°08’6°12’
NQc
ENb
A4 jc
A3 b
A23 j
Boa Saúde
Presidente Juscelino
São José do Campestre
Serrinha
Lagoa de Pedra
Lagoa Salgada
Vera Cruz
Bom Jesus
Macaíba
Senador Elói de Souza
A23 j
A23 j
A23 j A23 jA23 j
NQc

5. RECURSOS HÍDRICOS

5.1 - Águas Superficiais
O município de Januário Cicco possui 85,60% de seu território inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Trairi e 14,40% nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Jacu, sendo banhado pela sub-bacia do Rio Trairi, que o atravessa na direção W-E. Os principais tributários são os riachos: Bom Pastor e Córrego de São Mateus. As porções NW e SE do município concentram uma quantidade considerável de pequenas lagoas, das quais se destacam: Pedra Branca, do Meio,  Pau d’Arco, Jerimum, Carna úba, Tapuia, Junco, Comprida, da Madeira, Limpa, do Horto, Barrenta, Timbaubeira, das Traíras, Cajarana, São Mateus, Jenipapo, Capim Grosso, Laurêncio, Tabaracá, São Francisco, Tabaca, Catol é, Taracá, Mussambê, João Manuel das Figuras, da Onça e dos Currais. O principal açude do município é o São Mateus (100.000m3/Comunitário). O padrão de drenagem é do tipo dendrítico e os cursos d’ água têm regime intermitente.

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5.2 - Águas Subterrâneas
5.2.1 - Domínios Hidrogeológicos
O município de Januário Cicco está inserido no Domínio Hidrogeol ógico Fissural e no Domínio Hidrogeol ógico Intersticial. O Domínio Intersticial é composto de rochas sedimentares do Grupo Barreiras e dos Dep ósitos Colúvio-eluviais. O Domínio Fissural é formado de rochas do embasamento cristalino que engloba o sub-domínio rochas ígneas constituído do Complexo São Jos é do Campestre, Complexo Brejinho e do Complexo Presidente Juscelino. 

6. DIAGNÓSTICO DOS POÇOS CADASTRADOS

O levantamento realizado no município registrou a existência de 45 pontos d’ água, sendo todos poços tubulares.

Poços tubulares
Com relação à propriedade dos terrenos onde estão localizados os pontos d’ água cadastrados,podemos ter: terrenos públicos, quando os terrenos forem de serventia pública e; particulares, quando forem de uso privado.


Públicos 36%
Indefinidos 4%
Particulares 60%
 .
Quanto ao tipo de abastecimento a que se destina a água, os pontos cadastrados foram classificados em: comunitários, quando atendem a várias famílias e; particulares, quando atendem apenas ao seu proprietário.                    
.
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Indefinidos 69%
Comunitários 31%

Quatro situações distintas foram identificadas na data da visita de campo: poços em operação, paralisados, não instalados e abandonados. Os poços em operação são aqueles que funcionavam normalmente. Os paralisados estavam sem funcionar temporariamente devido a problemas relacionados à manutenção ou quebra de equipamentos. Os não instalados representam aqueles poços que foram perfurados, tiveram um resultado positivo, mas não foram ainda equipados com sistemas de bombeamento e distribuição. E por fim, os abandonados, que incluem poços secos e
poços obstruídos, representam os poços que não apresentam possibilidade de produção.

Situação dos poços cadastrados conforme a finalidade do uso
Não Instalados 4%
Paralisados 13%
Indefinidos 2%
Abandonados 11%
Em Operação 70%

Em relação ao uso da água, 21% dos pontos cadastrados são destinados ao uso doméstico primário ( água de consumo humano para beber), 40% são utilizados para o consumo doméstico secundário (água de consumo humano para uso geral) e 39% para dessedentação animal.
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Doméstico Primário 21%
Doméstico Secundário 40%
Animal 39
Verificou-se a existência de 06 poços particulares e 02 públicos não instalados ou paralisados e, portanto, passíveis de entrar em funcionamento, podem vir a somar suas descargas àquelas dos 29 poços que estão em operação.

Com relação à fonte de energia utilizada nos sistemas de bombeamento, 22 poços utilizam energia elétrica, sendo 09 públicos e 13 particulares, enquanto 08 poços utilizam outras formas de energia, sendo 03 públicos e 05 particulares.

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6.1 - Aspectos Qualitativos 

Com relação à qualidade das águas dos pontos cadastrados, foram realizadas in loco medidas de condutividade elétrica, que é a capacidade de uma substância conduzir a corrente elétrica estando diretamente ligada ao teor de sais dissolvidos sob a forma de íons.
Na maioria das águas subterrâneas naturais, a condutividade elétrica multiplicada por um fator, que varia entre 0,55 a 0,75, gera uma boa estimativa dos sólidos totais dissolvidos (STD) na água.
Para as águas subterrâneas analisadas, a condutividade elétrica multiplicada pelo fator 0,65 fornece o teor de sólidos dissolvidos.
Conforme a Portaria no 1.469/FUNASA, que estabelece os padrões de potabilidade da água para consumo humano, o valor máximo permitido para os sólidos dissolvidos (STD) é 1000 mg/l.
Teores elevados deste parâmetro indicam que a água tem sabor desagradável, podendo causar problemas digestivos, principalmente nas crianças, e danifica as redes de distribuição.
Para efeito de classifica ção das águas dos pontos cadastrados no município, foram considerados os seguintes intervalos de STD (Sólidos Totais Dissolvidos):
0 a 500 mg/l água doce
501 a 1.500 mg/l água salobra
> 1.500 mg/l água salgada
Foram coletadas e analisadas amostras de 34 pontos d’ água. Os resultados das an álises mostraram valores oscilando de 447,85 e 6929,00 mg/l, com valor médio de 2964,44 mg/l.
Na classificação das águas subterrâneas do município,verifica-se a predominância de águas salobras e salinas, com 97,10% dos poços amostrados.
Salina 76%
Salobra 21%
Doce 3%

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7. CONCLUS ÕES E RECOMENDAÇÕES

A análise dos dados referentes ao cadastramento de pontos d´água executado no município permitiu estabelecer as seguintes conclusões:
· Os 45 pontos d’ água cadastrados são todos poços tubulares, sendo que 31 (69,00%) encontram-se em operação, 05 foram descartados (abandonados) por estarem secos ou obstruídos (11,00%) e 01 não teve a situação definida (2,00%). Os 08 pontos restantes (40%)
incluem os não instalados e os paralisados, por motivos os mais diversos. Estes poços representam uma reserva potencial substancial, que pode vir a reforçar o abastecimento no município se, ap ós uma análise técnica apurada, forem considerados aptos à recuperação e/ou instalação. Cabe à administração municipal promover ou articular o processo de an álise desses poços, podendo aumentar substancialmente a oferta hídrica no município.
· Foram feitos testes de condutividade em 34 amostras d’ água (75,60% do total de po   ços cadastrados), das quais, 33 apresentaram águas salobras ou salgadas (97,00%),   evidenciando a necessidade de uma urgente intervenção do poder público, principalmente no que concerne aos poços comunitários, visando a instalação de dessalinizadores, para melhoria da qualidade da água oferecida à população e redução dos riscos à saúde existentes.
· Poços paralisados ou não instalados em virtude da alta salinidade e que possam ter uso comunitário, tamb ém devem ser analisados em detalhe (vazão, an álise físico-química, no de famílias atendidas, etc) para verificação da viabilidade da instalação de equipamentos de dessalinização.
· Com relação ao item anterior, deve ser analisada a possibilidade de treinamento de moradores das proximidades dos poços, para manutenção de bombas e dessalinizadores em caso de pequenos defeitos, ou ainda, para serem os responsáveis por fazer a comunicação à Prefeitura Municipal, em caso de problemas mais graves, para que sejam tomadas ou articuladas as medidas cabíveis.
· Importante chamar a atenção para o lançamento inadequado dos rejeitos dos dessalinizadores (geralmente direto no solo). É necess ário que as prefeituras se empenhem no sentido de dotar os poços equipados com dessalinizadores, de um receptáculo adequado, evitando a poluição do aqüífero e a salinização do solo.
· Todos os poços deveriam sofrer manutenção periódica para assegurar o seu pleno funcionamento, principalmente em tempos de estiagem prolongada; por manutenção periódica entende-se um período, no mínimo anual, para retirada de equipamento do poço e
sua manutenção e limpeza, além de limpeza do poço como um todo, possibilitando a
recuperação ou manutenção das suas vazões originais.
· Para assegurar a boa qualidade da água, do ponto de vista bacteriológico, devem ser
implantadas em todos os poços ativos e paralisados, possíveis de recuperação, medidas de
proteção sanitária tais como: selo sanitário, tampa de proteção, limpeza permanente do terreno, cerca de proteção, etc. O que pode ser articulado entre a Prefeitura Municipal e a própria população beneficiária do poço. Quanto aos poços abandonados, devem ser tomadas medidas de conten ção, como a colocação de tampas soldadas ou aparafusadas, visando evitar a contaminação do lençol freático por queda acidental de pequenos animais e introdução de corpos estranhos, especialmente por crianças, fato muito comum nas áreas visitadas.

Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Januário Cicco
Estado do Rio Grande do Norte
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS
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progn óstico. Recife: Embrapa Solos. Petrolina: Semi-Árido, 2000. Disponível em 1 CD