Meteorologistas do Nordeste e de institutos nacionais estiveram reunidos em Natal, nos dias 17 e 18 de Fevereiro de 2011, com o objetivo de definir o comportamento das chuvas no semiárido. O documento entregue à governadora Rosalba Ciarlini no encerramento do encontro mostra que o Rio Grande do Norte, assim como os demais estados da região do semiárido nordestino não será penalizada pela estiagem e terá chuvas de normal a acima da média histórica. De acordo com as informações do agrometeorologista da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, José Espínola, um dos fenômenos decisivos para as chuvas aqui no Nordeste é a mudança na temperatura dos oceanos. Segundo ele, as análises feitas nas temperaturas dos oceanos pacífico e atlântico norte e sul mostraram bom indicativo para o período chuvoso na região. Segundo ele:" 45% da probabilidade são de um inverno normal, com chuvas em torno da média, 40% de chuvas acima da média e 15% de chance se ter pouca chuva".
sábado, 26 de fevereiro de 2011
PREVISÃO DE CHUVAS PARA O NORDESTE NO PERÍODO DE MARÇO A MAIO DE 2011
Meteorologistas do Nordeste e de institutos nacionais estiveram reunidos em Natal, nos dias 17 e 18 de Fevereiro de 2011, com o objetivo de definir o comportamento das chuvas no semiárido. O documento entregue à governadora Rosalba Ciarlini no encerramento do encontro mostra que o Rio Grande do Norte, assim como os demais estados da região do semiárido nordestino não será penalizada pela estiagem e terá chuvas de normal a acima da média histórica. De acordo com as informações do agrometeorologista da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, José Espínola, um dos fenômenos decisivos para as chuvas aqui no Nordeste é a mudança na temperatura dos oceanos. Segundo ele, as análises feitas nas temperaturas dos oceanos pacífico e atlântico norte e sul mostraram bom indicativo para o período chuvoso na região. Segundo ele:" 45% da probabilidade são de um inverno normal, com chuvas em torno da média, 40% de chuvas acima da média e 15% de chance se ter pouca chuva".
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
OS 87 ANOS DE DONA ZEFINHA
Dona Zefinha casou com Sebastião Cleodon de Medeiros, um paraibano de Bananeiras que passou a residir em Boa Saúde em 1939 e foi um dos principais comerciantes nas décadas de 1940/50/60. São filhos do casal: Nizardo, Nidarte, Nazário, Nizarte, Natércio e Nísia.Além da casa em festa durante o dia, à noite Dona Zefinha foi homenageada por ocasião da missa celebrada como parte da programação da Festa da Padroeira, Nossa Senhora da Saúde. Seu filho Nizardo foi o responsável pela emoção maior, fazendo a seguinte saudação:
“ Peço licença a Nossa Senhora da Saúde, já que estamos em sua casa, ao nosso pároco e aos familiares e amigos de Dona Zefinha para saudá-la.
Ecoam nesta Casa de oração as vozes de filhos, netos, bisnetos, parentes e amigos, velho e fiéis amigos de amizade provada na tristeza e na alegria, na necessidade e na fartura. Misturam-se os sons da fé em oração aos de parabéns pelos seus 87 anos de cidadania dedicada à família, à igreja e à Boa Saúde. Este lugar foi a terra prometida pelo destino para que nela crescesse e se multiplicasse. A senhora chegou aqui na aurora da vida, uma menina, e hoje empresta o branco de seus cabelos à tarde prateada de um crepúsculo lindo e feliz.
Comove-nos o seu amor de mãe e nos sensibiliza a sua fidelidade de amiga sincera; a coragem de guerreira, empunhando o rosário, espada das lutas diárias; a fé inabalável na bondade de Deus e nas pessoas de boa vontade; a integridade do seu caráter e, por fim, a palavra sábia e certa de alma profética. Por isso, não raro, ouve-se alguém dizer: “Dona Zefinha, eu quero lhe pedir um conselho”. Esta vocação de amiga, mãe e mestra a transformou em estrela-guia do porto seguro de nossas vidas.
Olhe em volta, mamãe, e entenda por que Deus lhe deu longevidade. Ele foi bondoso ao conceder que vivesse, além do entardecer da existência, para que contemplasse a boa colheita de sua semeadura cristã. São filhos e filhas, genros e noras, netos e bisnetos. Somos com muito orgulho sua herança de vida, uma descendência que não chega a ser ainda árvore frondosa, mas já nos faz lembrar a promessa de Deus a Abrão: “Olha para os céus e conta as estrelas, se é que podes”. E lhe disse: “Será assim tua posteridade”.
Estamos aqui, mamãe, para lhe pedir a bênção com amor, respeito e gratidão. Voltamos movidos pelo sentimento que deve ter inspirado o poeta gaúcho Mário Quintana a escrever: “Não é preciso correr atrás das borboletas. Basta cuidar do jardim e elas virão até você”.
Parabéns, Dona Zefinha, e vida longa... ainda mais longa. (Do seu filho mais velho, Nizardo)”
domingo, 13 de fevereiro de 2011
As corujas nas noites escuras de Boa Saúde
Hoje em dia, as corujas ou rasga-mortalhas pouco aparecem nas noites claras de Boa Saúde, ao contrário do tempo em que não existia energia elétrica e a igreja antiga, às escuras, era um ambiente propício para o seu esconderijo e a caça aos morcegos.
Isso faz parte da memória de alguns moradores mais antigos de Boa Saúde que acreditavam, pelos seus vôos rasantes, canto estridente e rasgado nas noites escuras, que as visitas das corujas ou rasga-mortalhas eram sinais de mau presságio de acontecimentos indesejáveis, inclusive mortes de pessoas da comunidade.
Símbolo da sabedoria, da filosofia e da pedagogia devido à inteligência, astúcia, sensibilidade, visão e audição acuradas, as corujas estão entre as aves de rapina protegidas por lei em vários países. No Brasil, a caça e comercialização deste animal são proibidas pela lei de proteção à fauna silvestre.
Existem várias espécies de corujas. As mais comuns são as Tyto Alba, mocho-orelhuda, buraqueira e coruja-do-mato. A Tyto Alba é conhecida popularmente como coruja-de-igreja. É uma das espécies mais comuns no Brasil. Além da fama de boa caçadora, tem os ouvidos extremamente apurados, sendo capaz de apanhar um rato vivo sob total escuridão. Para não ser ouvida enquanto ataca, a coruja tem asas com forma e penas especiais, que emitem o mínimo possível de som durante o vôo.
A coruja tem como principais fontes de alimento: roedores, morcegos, anfíbios, lagartos, cobras e pequenas aves. Tem hábito noturno e procura abrigo em galpões, sótãos e torres de igreja.
A coruja-de-igreja mede cerca de 40 centímetros e a envergadura de suas asas pode chegar a 90 centímetros. Como não consegue mover os olhos, a coruja possui grande flexibilidade no pescoço, girando até 270º e praticamente conseguindo ver o que está acontecendo atrás de si sem mover o corpo.
As corujas têm como características comuns:a cabeça branca em forma de coração e o pio esganiçado e forte. O ruído lembra o de um tecido rasgado com força, o que lhe valeu o apelido de rasga-mortalha. Tem outro piar mais agudo e repetitivo para acasalamento. Se surpreendida no seu esconderijo, faz um som e estalos com o bico ou possivelmente com a língua. O alarme é um grito agudo e violento, relativamente prolongado.
Fonte de pesquisa: PortoWeb (www3.portoweb.com.br)
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
CURIOSIDADES DE UM PAÍS DE OPORTUNISTAS
|