BOA SAÚDE - Flora e Fauna

FLORA E FAUNA DO SEMI ÁRIDO/ CAATINGA NORDESTINA

Na caatinga existe uma diversidade grande de flora e fauna. O nome caatinga deriva-se da língua tupi e significa mata branca (Caa – mata, tinga-branca).
A flora da caatinga é formada principalmente por arbustos com galhos retorcidos e pouca folhagem, cactos e bromélias. Na maioria das espécies vegetais as folhas são finas ou mesmo inexistentes um fator de proteção contra o clima seco. Na estação seca as folhas caem para evitar a evaporação e algumas plantas costumam armazenar água nas raízes ou no tronco. 
A fauna é principalmente composta por répteis e aves, existindo também algumas espécies de mamíferos e anfíbios. Na grande maioria são animais de hábitos noturnos, uma vez que durante o dia o sol chega a ser uma ameaça para as espécies. Diversas espécies da caatinga estão em perigo de extinção, isto devido a intensidade da caça predatória pelas populações que habitam a região.
Veja Artigo e vídeo sobre a Caatinga, sua fauna e flora!


Clique
  >  Caatinga: sua fauna e flora

ALGUMAS PLANTAS DO SEMI-ARIDO/ CAATINGA NORDESTINA

Plantas mais comuns e que ainda são encontradas no município de Boa Saúde, sendo que algumas fase de extenção.

Mandacaru

Flor do Mandacaru

 Fruto do Mancaru
O mandacaru (Cereus jamacaru) é uma planta da família das cactáceas. É comum no nordeste brasileiro e não raro, atinge até mais de 5 metros de altura.
Existe uma variedade sem espinhos, usada na alimentação de animais. A variedade comum é altamente espinhenta e também é usada na alimentação de animais, quando seus espinhos são queimados ou cortados. O mandacaru resiste a secas, mesmo das mais fortes.
As flores desta espécie de cactos são brancas, muito bonitas e medem aproximadamente 30cm de comprimento. Os botões das flores geralmente aparecem no meio da primavera e cada flor dura apenas um período noturno, ou seja, desabrocham ao anoitecer e ao amanhecer já começam a murchar. Seu fruto tem uma cor vermelho a violeta forte. A polpa é branca com sementes pretas minúsculas, e é muito saborosa.

Juazeiro


O Juazeiro cresce de 4 a 10 metros de altura
O fruto éarredondado, com aproximadamente 1,5 a 2,0 cm de diâmetro
e 2 g de peso, de um amarelo-castanho, levemente áspero.

Planta perenifólia, heliófita e seletiva higrófila, característica e exclusiva de várzeas da região semi-árida (caatinga). Seu profundo sistema radicular permite retirar água do subsolo para manter- se verde mesmo durante o período de estiagem. Prefere solos aluviais argilosos, mas cresce também em tabuleiros áridos e pedegrosos. Lugar na sucessão vegetal: planta secundária. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, que são amplamente disseminadas pelos animais.
O juazeiro quase sempre cresce onde há água no subsolo, baixadas úmidas ou situações semelhantes. Quando germina fora desses ambientes, para sobreviver durante a estiagem, despe-se das folhas, igualmente às suas companheiras da caatinga.
 Árvore de 4 a 10 metros de altura, que cresce com porte variável conforme o local onde se desenvolve. Em boas condições de água e fertilidade do solo, chega a atingir cerca de 12 metros e proporcional tamanho de sua copa, que, geralmente, vem até próximo ao solo. O tronco pode ser simples ou dividido e distâncias variáveis da base, tendo 10 m ou mais de altura e 60 cm ou mais de diâmetro, com acúleos retos, casca cinérea com rimas logitudinais superficiais, por fim lisa; raminhos novos de cascacinéreo-oliva, divaricados, flexuosos, redondos, cobertos, com os pecíolos e pedúnculos, de tênue pilosidade só visível com a lente.

                                                  UMBUZEIRO  (Spondias tuberosa L.)


.


























 
 
Globo Natureza, destaca o Umbuzeiro e a produção de umbu em Uauá
















Detalha: Fruto do umbuzeiro
 O Umbuzeiro (Spondias tuberosa L.) pertencente à família Anacardiacea é uma planta xerófila, típica do sertão e do agreste, tem sua origem no Brasil, mais precisamente na região Semiárida nordestina. Cresce espontaneamente nas regiões do Cariri paraibano, no planalto, sobre a Serra da Borborema, nas Serras do Seridó norte-rio-grandense, no agreste piauiense, no norte do estado de Minas Gerais e nas zonas de Caatinga, baiana, alagoana e pernambucana, onde ocorre a maior concentração desta planta (Mendes, 1990; Lorenzi, 1992). Possui um porte arbóreo em torno de 6 m de altura, tronco curto, copa com diâmetro de 5 a 10 m e uma grande longevidade, em torno de 100 anos.
Suas raízes superficiais exploram profundidades superiores a 1 m. Nas suas raízes, também estão localizados os xilopódios, que são órgãos de reserva, conhecidos vulgarmente como cafofas, cuncas ou batatas de umbu (Ferreira et al., 1987; Mendes, 1990). Estes órgãos são os principais responsáveis pela tolerância à seca, aliada a estratégia de perda de folhas na época de baixa disponibilidade de água, conferindo a ele este caráter caducifólio.
O Umbuzeiro (Spondias tuberosa L.) cresce em estado nativo nas caatingas elevadas, de ar seco, em dias ensolarados e noites frescas. Ele requer clima quente, temperatura entre 12 e 38 °C, umidade relativa do ar entre 30 e 90%, insolação de 2.000-3.000 horas/luz/ano e uma precipitação pluvial de 400 a 800 mm de chuva (preferencialmente entre novembro e fevereiro), mas podendo se desenvolver bem em locais com precipitações de até 1.600 mm/ano (Donato, 1996).
A floração começa antes das chuvas e a produção dura aproximadamente dois meses. A frutificação do Umbuzeiro (Spondias tuberosa L.) varia de acordo com o local. Cada planta pode produzir cerca de 300 kg/frutos/safra. A colheita deve ser realizada quando a cor do fruto passa do verde para o amarelo, sendo que para se transportar é aconselhável colher o fruto “de vez”. Estes frutos são perecíveis devendo ser armazenados em local devidamente refrigerado, o que confere a estes uma maior vida pós-colheita. O transporte deve ser realizado em caixas devidamente organizadas em baús refrigerados ou cobertos, para que o fruto não tenha contato direto com os raios do sol e devem ser comercializados para os mais diversos fins, o mais rápido possível, depois da colheita, para se evitar perdas.
Fonte:http://www.insa.gov.br

Cajueiro


Foto:Eric Gaba - Cajueiro

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução 
Ocorrência: Costa norte do país,  e principalmente nos estados do Nordeste, na costa litorânea.
.Características: árvore de 5 a 10 m de altura por 25 a 40 cm de diâmetro, dotada de tronco curto, geralmente tortuoso, revestido por casca um pouco áspera e partida que descama em pequenas placas de formas irregulares. Planta perenifólia, ou seja, que não perde totalmente as folhas durante o ano, adaptada ao crescimento a pleno sol, com nítida preferência por solos arenosos e bem drenados. Possui copa baixa, arredondada e ampla, com ampla ramificação que chega a tocar o solo. Em terrenos muito pobres seu porte não ultrapassa a de um arbusto. Em algumas situações, quando muito velho, o tronco torna-se inclinado e tortuoso com ramos que chegam a rastejar sobre o solo, vindo a ocupar grandes áreas. A propósito, existe um exemplar no Rio Grande do norte que até ficou famoso e virou atração turística. É o celebre cajueiro de Pirangi que ocupa sozinho uma área de mais de 7 mil m2.

Cajueiro de Pirangi -RN
Fonte:http://www-man.blogspot.com 

Quixabeira
Quixabeira - Uma arvore em extinção

Fruto da Quixabeira
A Quixabeira é árvore lactescente de 10-15 m de altura, armada de fortes espinhos, tendo a ponta dos galhos pendentes e espinhosos. Folhas alternas, simples, inteiras, coriáceas. Flores perfumadas, pequenas. Fruto  (baga) de coloração roxo-escura, quase negra, quando madura, adocicada, com uma semente. Cresce nas várzeas e baixios frescos. Frutos comestíveis. Madeira para construção civil e marcenaria. O gado, na época da seca, come-lhe folhas e frutos. Cascas  adstringentes, tônicas e antidiabéticas.
Fonte: http://www.esam.br

Imburana

Torresea cearensis Fr. All., (Amburana claudii Schw. & Taub., Amburana cearensis A. Smith.). É uma árvore de porte regular, com até 10 m de altura, revestida por uma casca vermelho-pardacenta, suberosa, que se destaca em lâminas finas. Folhas alternas, com 7-12 folíolos ovalados. As flores brancacentas, miúdas e muito aromáticas, formam lindos racemos axilares, que cobrem inteiramente os galhos despidos de folhas por ocasião do florescimento. Vagem achatada e quase preta, contendo uma semente alada, achatada e rugosa, preta, de cheiro ativo e agradável. Madeira castanho-clara, leve, porosa, elástica, fácil de ser trabalhada na carpintaria, e estimada para a feitura de portadas, obras internas e especialmente móveis, por ser refratária ao ataque de insetos. As sementes servem para aromatizar as roupas, substituindo o cumaru verdadeiro (Dipteryx odorata Willd.) pois por longo tempo conservam o cheiro característico de cumarina. As cascas e as sementes são usadas como antispasmódicas e emenagogas. O banho com infusão das cascas é usado nas dores reumáticas.Fonte:http://preservcaatinga.blogspot.com
A madeira da imburana é de excelente qualidade para a confecção de peças de madeira, sendo muito utilizada pelos mestres artesãos como na peça ilustrativa confeccionada por Luzia Dantas de Currais Novos, no Rio Grande do Norte.

Angico(Anadenanthera colubrina)
Sinônimos populares: angico-amarelo, angico-brabo, angico-branco, angico-bravo, angico-castanho, angico-cedro, angico-de-caroço, angico-de­casca, angico-de-cortume, angico-do-banhado, angico-do-campo, angico­do-mato, angico-dos-montes, angico-fava, angico-jacaré, angico-mama-de­porco, angico-manso, angico-preto, angico-preto-rajado, angico-rajado, angico-rosa, angico-verdadeiro, angico-vermelho, brincos-de-sagüí, brincos-de-sauí, cambuí-ferro, curupaí, guarapiraca, guarucaia, paricá.

Descrição da planta: Árvore com copa espalhada com galhos arqueados deixando passar bastante luz, ocupando no geral apenas um quarto do total da altura da árvore. Nos solos férteis e profundos, tem caule ereto, porém nos solos de tabuleiro, nas ladeiras, tem caule tortuoso. Na caatinga, tem altura entre 3 a 15 m, em outros ecossistemas atinge 20 ou até 30 m com diâmetro (DAP) de até mais de um metro.A casca tem muitas variações, tanto na cor (clara, acinzentada, castanho­avermelhada, escura) como na textura (completamente coberta de acúleos, escura, profundamente gretada, áspera, apresentando arestas salientes; ou com poucos acúleos; ou lisa, totalmente desprovida de acúleos e com fissuras longitudinais pouco profundas.).Ao ser ferida, ela exsuda uma goma-resina amarelada a avermelhada. Os ramos novos podem apresentar acúleos. Folhas compostas bipinadas, com até 30 pares de pinas opostas, estas medindo 4-8 em; folíolos 50-60 pares, opostos, sésseis, em geral medindo 3-6 x 1-2 mm; pecíolo com glândula preta eliposóide, localizada junto à inserção e mais algumas menores entre os últimos pares de foliolos. Flores brancas ou amarelo­esverdeadas, pequeninas, dispostas em capítulos globosos axilares ou terminais, de 3-5 cm, com cheiro característico e suave. O fruto é uma vagem castanho-avermelhada, achatada, grande, de até 32 cm de comprimento, com superfície rugosa e dotada de pequenas excrescências e com bordos espessados e levemente constritos entre as sementes. Contém 8 a 15 sementes e se abre, de início, apenas por um dos lados. Sementes marrom-avermelhadas até escuras, brilhantes, com diâmetro entre 1 a 2 cm, achatadas. Raízes:A planta jovem forma tubérculos lenhosos pequenos na raiz principal, que é pivotante e acentuada em relação às laterais. Na planta adulta não se encontram mais tubérculos e as raízes superficiais são mais desenvolvidas. Madeira castanho-amarelada quando recém-cortada, passando a castanho­avermelhada e escurecendo para vermelho-queimado; apresenta abundantes veios ou manchas arroxeadas, que são mais destacadas quando recém-cortada e produzem um belo desenho na madeira. A superfície é pouco lustrosa e irregularmente áspera. A madeira é pesada (até mais de 1 g/cmj), compacta e rija, tem elasticidade baixa, grande durabilidade natural e alta resistência ao apodrecimento.AIburno bem distinto do cerne, amarelado, podendo exibir tonalidade rosada. Cheiro imperceptível e gosto ligeiramente adstringente.
Fonte:http://preservcaatinga.blogspot.com

Catingueira (Caesalpinia pyramidalis)
  Plantas da Caatinga - Catingueira(Caesalpinia pyramidalis)
Fonte: http://www.panoramio.com

Detalhe do Galho com Folhas, Vargem nova e Flor da Planta Catigueira.
Detalhe do Galho com Folhas, Vargem nova e Flor da Planta Catigueira 
A Gameleira é uma das espécies de mais ampla distribuição na caatinga, vegetando tanto nas várzeas úmidas como no Seridó semi-árido. Vegeta também no litoral, sertão e pés de serra. Ocorre nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e também Mato Grosso.
Informações ecológicas
Restringe sua transpiração tanto no período de fim de chuva como no, fim de seca. Suas gemas brotam às primeiras manifestações de umidade, indicando a proximidade do período chuvoso.
Rebrota com intensidade quando cortada, o que nem sempre acontece com outras espécies da caatinga. Essa característica, aliada a práticas de manejo adequadas à espécie, pode garantir a sustentabilidade da exploração dessa essência nativa do semi-árido.
Árvore com 4 a 8 m, podendo chegar a 10 m e diâmetro de até 50 cm,quando vegeta nas várzeas úmidas. No Seridó semi-árido, se reduz a arbustos de menos de 2 m e poucos centímetros de diâmetro na base.
Caule. Apresenta casca viva de espessura delgada, cinza-clara, internamente bege-claro, às vezes levemente acastanhada. A casca morta de tronco idoso possui espessura menor que 2mm rígida, com partes lisas e ásperas, cinza-claro, e apresenta numerosas lenticelas pequenas, dispostas irregularmente. Com o fendilhamento da casca, são limitadas porções laminares irregulares que, ao desprender-se, deixam depressões superficiais. Fruto legume oblongo-elítico, assimétrico, acuminado, com 8 a 11 x 2 a 2,5 cm, castanho claro, pilosidade mínima alva e esparsos tricomas glandulosos amarelos.
Fonte: http://www.cnip.org.br



 Pereiro (Aspidosperma pyrifolium)


 
 Fonte: http://preservcaatinga.blogspot.com
O Pereiro  é uma árvore com tamanho em torno de 3 a 8 metros de altura. Conhecida também por pau-pereiro, peroba-rosa e trevo, essa árvore é típica da caatinga brasileira, mas também ocorre na floresta estacional semidecidual, floresta de galeria e na estacional decidual.As folhas são simples e as flores, alvas (com cerca de 2 centímetros de comprimento, aglomeradas em pequenas cimeiras terminais com até 15 flores; elas são aromáticas). Já os frutos, secos e lenhosos, são castanho-claros, e as sementes, aladas e planas. A dispersão é feita pelo vento.
FONTE: eptv.globo.com/terradagente/0,0,4,229;7,pereiro.aspx

 Jurema-preta (Mimosa hostilis Benth.) é uma árvore pertencente à família Fabaceae, da ordem das Fabales típica da caatinga, ocorrendo praticamente em quase todo nordeste brasileiro. Bem adaptada para um clima seco possui folhas pequenas alternas, compostas e bipinadas com vários pares de pinas opostas. Possui espinhos e apresenta bastante resistência às secas com grande capacidade de rebrota durante todo o ano. Usada pelos índios da etnia xucurus-cariris em conjunto com a Jurema Branca (Mimosa verrucosa). É utiliza tradicionalmente para fins medicinais e religiosos. Sua casca é usada para fins medicinais e a casca de sua raiz é a parte da planta usada nas cerimônias religiosas pois possui maior parte dos alcalóides psicoativos.
Fonte: http://www.facebook.com

 
Marmeleiro

Marmeleiro
Fonte: Acervo do Professor Anselmo


Mufumbo

Mufumbo
Fonte: Acervo do Professor Anselm







ALGUNS ANIMAIS DO SEMI-ARIDO/
CAATINGA NORDESTINA
No município de Boa Saúde existem poucos, mas, ainda, existem. É necessário preservá-los.







Apesar do descaso do homem com os animais , ainda é possível encontrar espécie como este "peba". Que os depredadores passem bem distante desta maravilha da natureza.




Inhambu chororo










foto


Ficheiro:Urubu 2 REFON.jpg

JOÃO-DE-BARRO Furnarius rufus - Construindo ninho


[carcará.jpg]



Bem-te-vi
 

 

http://animais.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/sabia/foto-sabia-02.jpg

 

foto

 

Concriz

 

 foto

 

http://luis.impa.br/foto/0812_aves_it/beija-flor-de-banda-branca_IT-081229-O_11628a.jpg

 


A+gar%C3%A7a+e+o+lago A garça e o lago para crianças 

http://www.avespantanal.com.br/imagens/114%20-%20Anu-branco/anu-branco-3743-72.jpg

http://www.avespantanal.com.br/imagens/112%20-%20Anu-preto/anu-preto-65859-72.jpg


foto
[cutia.jpg]
 

[mocó.jpg]





A raposa é o carnívoro selvagem com maior distribuição e abundância do mundo. Tem um focinho esguio, rematado por umas orelhas longas e pontiagudas, e uma cauda espessa e vistosa com cerca de 50 cm de comprimento. A pelagem é castanho-avermelhada, e as patas estão dotadas de garras não retrácteis. O corpo e a cabeça apresentam um comprimento que pode variar entre 60 a 90 cm, e um peso entre 5 a 10 kg. As fêmeas são sensivelmente menores que os machos.
É um animal com uma actividade essencialmente crepuscular e uma dieta quase exclusivamente carnívora. Dela fazem parte pequenos mamíferos - coelhos, lebres, ouriços-cacheiros -, aves, peixes, insectos, e ocasionalmente frutos silvestres e cultivados. Os desperdícios humanos são também procurados em épocas de maior carência, sendo por isso comum aproximarem-se de lixeiras próximas de centros urbanos. Consome cerca de 500 g de alimento por dia. O que não caça e não come no próprio dia esconde para consumo superior. Chega a ter cerca de 20 esconderijos de comida, conseguindo lembrar-se de todos eles. Nas zonas rurais, por vezes assalta os galinheiros, tendo o hábito de matar em excesso, o que lhe vale uma má fama entre essas comunidades. Vive em grupos, formado por um macho adulto e várias fêmeas.
A época de acasalamento ocorre em Janeiro/Fevereiro e os nascimentos verificam-se na Primavera, tendo a gestação uma duração de cerca de dois meses. A ninhada - uma por ano - é geralmente composta por 4 a 5 crias. Utiliza tocas escavadas e protegidas pela vegetação, construídas por ela própria ou aproveitando as de texugos ou coelhos. Vive um máximo de 9 anos.