domingo, 27 de outubro de 2013
MUDANÇAS NA PROPAGANDA ELEITORAL
O Congresso Nacional está em vias de aprovar o projeto de minirreforma eleitoral que traz algumas limitações para propaganda eleitoral. Ainda há discussão sobre se as novas normas serão válidas para o pleito de 2014 ou não. O certo mesmo é que com a minirreforma, os parlamentares impõe restrições a algumas propagandas.
AS MUDANÇAS
-Proibida propaganda eleitoral em bens particulares com placas, faixas, cartazes, bandeiras, pinturas, cavaletes e bonecos.
-Permitido, em bens particulares, apenas o uso de adesivos, limitados ao tamanho de 50x40 cm.
-Em carros, a propaganda poderá ocorrer apenas com adesivos microperfurados fixados nos para-brisas traseiros.
-Nas vias públicas, será permitido o uso de bandeiras e de mesas para distribuição de material, contanto que não dificultem o trânsito de pessoas e veículos.
-Os comícios de encerramento da campanha poderão ser encerrados até as 2h da manhã, mas os demais devem ser realizados entre 8h e 24h.
-Liberado os carros de som e minitrios elétricos, desde que observado o limite de 80 decibéis medido a 7 metros de distância do veículo (para efeitos de comparação, uma avenida de tráfego intenso gera entre 70 a 90 db de ruído).
-O número de fiscais por partido fica limitado a dois em cada seção eleitoral.
-A prestação do parcelamento de multas eleitorais fica limitada a 10% da renda da pessoa
-As doações de bens móveis de até R$ 4 mil e doações entre candidatos, partidos ou comitês decorrentes do uso comum de sede e de material não precisarão mais ser comprovadas na prestação de contas das campanhas eleitorais.
-Fica limitado gastos com alimentação em campanha a 10% da receita obtida, e os gastos com aluguel de carros a 20% dessa receita.
-Gastos com passagens aéreas realizados pelos partidos com recursos do Fundo Partidário serão comprovados apenas com a fatura ou duplicata emitida por agência de viagem. A regra também se aplica aos gastos com passagens durante a campanha eleitoral.
-Nomes de candidatos só podem ser trocados até 20 dias antes da eleição.
Fonte; Tribuna do Norte
A PENSÃO DE MARIA JÚLIO
A Pensão de Maria Júlio foi construída
antes do ano de 1935 e naquela época oferecia arrancho aos tropeiros que
viajavam do Agreste para o Sertão, carregados de mercadorias. Sua construção é
de alvenaria, cujas paredes são de tijolos e sua cobertura de telhas, materiais
produzidos artesanalmente na própria região. Suas portas
e janelas são de madeira inteiriça,
sendo altas e largas.
A referida casa tendo como proprietário José
Elias de Souza, mais conhecido por Zé Júlio, passou a ser local de arrancho de
tropeiros depois de 1935. Bem antes, no início do povoamento de Boa Saúde os tropeiros se arranchavam na casa de Antônio
Badamero e, depois, na casa de José Calazans Ribeiro que se situavam no local
da atual Praça Nossa Senhora da Saúde.
Zé
Júlio contava com ajuda da família por
ocasião da hospedagem dos tropeiros, principalmente da filha Maria Júlio que
ajudava sua mãe no preparo das refeições. Com o falecimento do seu pai, o
comando da pensão ficou sob a sua responsabilidade e, por isso ficou denominada
de: Pensão de Maria Júlio.
Já
se passaram mais de 70 anos, desde o surgimento da pensão oferecendo arrancho
aos tropeiros até os dias de hoje. Com o crescimento de Boa Saúde, outras
oportunidades de hospedagem surgiram, bem como bares e restaurantes. A Pensão
de Maria Júlio tornou-se uma referência ao passado. Faz parte da história da
comunidade. Sua contribuição foi muito importante para que Boa Saúde crescesse e
se afirmasse como povoado até chegar à condição de cidade.
O prédio da Pensão de Maria Júlio,
atualmente, é uma das poucas construções antigas que existem na cidade e faz
parte da memória de Boa Saúde.
Texto de José Alaí de Souza
O DIA 27 DE OUTUBRO NA HISTÓRIA DE BOA SAÚDE

O horário de fornecimento da energia era das 18 às 23 horas, servindo para a iluminação pública e das residências, possibilitando apenas o uso do rádio nesse curto espaço de tempo.
O consumo de energia era cobrado de acordo com a voltagem de cada lâmpada utilizada: de 15 W custava Cr$ 4,00; de 25 W Cr$5,50; de 40W Cr$ 9,00; de 50W Cr$ 12,00; de 75W Cr$16,00; de 100W Cr% 20,00 e de um rádio Cr$ 10,00.
Com a chegada da energia elétrica Boa Saúde passou a contar com um serviço de alto-falante denominado de Amplificadora Sociedade de Boa Saúde que pertencia a um grupo de pessoas tendo à frente Antônio Augusto de Souza. Constava da programação: música, notícias e avisos de interesse da população. O primeiro locutor foi João Galvão (de Monte Alegre) seguido de José Alaí de Souza. A notícia sobre a criação do município de Boa Saúde, na época com o nome de Januário Cicco, foi transmitida pelo referido serviço de alto-falante.
A chegada da energia elétrica, apesar das limitações, contribuiu para a melhoria da convivência entre as pessoas: intensificaram-se as conversas nas calçadas, as visitas entre as famílias, as festas e as comemorações.
A
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