terça-feira, 1 de novembro de 2011

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - APICULTURA : UMA ALTGERNATIVA!

Dando uma olhada no Blog de Marcelo de Souza, o artigo a seguir, sobre a criação de abelhas me chamou a atenção, principalmente, porque o município de Boa Saúde oferece condições favoráveis para o desenvolvimento dessa atividade. O grande número de agricultures familiares e a cultura do caju são dois fatores que podem tornar o município um grande produtor de mel. Só está faltando incentivo.



"Brasil é o 11º produtor mundial e o quinto maior exportador graças aos projetos de incentivo que desenvolvem o setor da apicultura – Portal do Brasil


Mel brasileiro conquista o mercado externo

Produção de mel triplicou e as exportações deram um salto de mais de 9.000% em 10 anos

A apicultura nacional virou a página de uma história de produção incipiente e limitada ao consumo local. Hoje, o Brasil é o 11º produtor mundial e o 5º exportador. O mel brasileiro de exportação é cobiçado pelos principais mercados, por ser orgânico e de qualidade.

Diversos programas de incentivo têm sido cruciais para o desenvolvimento do setor, como o Projeto Apis, do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), pesquisa e capacitação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), passando por um crescente investimento governamental. Só a Finep (Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas) destinou em oito anos cerca de R$ 6,6 milhões.

A história de Lourival Ferreira dos Santos é exemplar. No interior do Piauí, entre a caatinga e o cerrado, o pequeno produtor vivia com dificuldade do plantio de milho, feijão e da criação de porcos e galinhas. Para os nordestinos, mel era só um remédio caseiro, colhido esporadicamente em colmeias selvagens. Há cerca de 20 anos, ele e centenas de vizinhos conheceram a cultura apícola por meio de um padre alemão radicado no Brasil, dom Edilberto Dinkelborg.

Hoje, as abelhas são a fonte principal da renda de Lourival, um dos 930 membros da COMAPI (Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes), que reúne 22 mil colmeias com certificação orgânica e de comercio justo e solidário. A região se transformou em um grande entreposto de mel. “Criei quatro filhos e dois deles estão na faculdade”, conta o agricultor de 43 anos.

Em 2006, a União Europeia embargou a importação do mel brasileiro por não atender as diretivas européias de controle de resíduos. Mas a restrição foi removida em 2008, com a aceitação da União Europeia das certificações brasileiras, o que comprovou a qualidade do produto e deu novo impulso às exportações. A crise acabou sendo positiva porque várias cooperativas investiram na busca de certificações adicionais, como a de orgânico. “Nosso mel é isento de defensivos e as floradas estão em mata nativa, totalmente orgânicas, algo praticamente único no mundo”, diz Bruno de Almeida Souza, pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Veja íntegra da reportagem aqui

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