sábado, 10 de dezembro de 2011

É PRECISO PRESERVAR! Podemos evoluir e crescer, sem destruir!



Nafoto maior vemos a Rua Heronides Câmara em meados da décadade 1970, por
ocasião de um desfile escolar organizado pela Professora Maria Helena Azevedo.
Na foto menor: a fachada de muitos prédios antigos ja não existe mais.

Foto antiga da Rua Heronides Câmara no início dos anos 70, ma ocasião em que era comemorada a vitória de José Aldo Barbalho para prefeito de Boa Saúde

Em Boa Saúde, como na maioria das nossas cidades, não existe a preocupação de conservar e preservar as construções mais antigas e, com esse comportamento, praças e ruas chegam a perder as suas características, como aconteceu com determinado trecho da Rua Heronides Câmara, no trecho que onde ficava o mercado antigo, a loja de Antônio Patrício, a Farmácia de Otacílio Barbosa e as lojas de Lídio José da Costa (Lídio Jorge) e Severino Dias de Paiva (Bidú) como na foto a cima.

Ao completar 58 anos de emancipação política, Boa Saúde nos leva a pensar no seu passado, na sua história e nas pessoas que nos antecederam. São muitos os personagens da sua história que precisam estar vivos em nossas memórias, precisam ser lembrados pelas obras e documentos que deixaram e, imortalizados nas fotos e monumentos.

Preservar a história é uma obrigação de todos nós. Entretanto, para que a nossa história seja preservada e, se possível, resgatada, é dever incontestável do poder público pois: é o legislativo que faz as leis e o executivo que dispõe das condições e dos recursos necessários para tal finalidade.

O patrimônio Histórico, segundo o decreto nº. 25 de 30/11/1937, é: “o conjunto de bens móveis ou imóveis existente no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por se acharem vinculados a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.” E ainda os monumentos, sítios e paisagens que importe conservar e proteger.

A preservação de prédios antigos tem mais sentido quando a eles se atribui uma função útil à sociedade. Por que não aproveitar o que já existe, ao invés de construir? Além da economia de recursos, velhas edificações como fábricas, residências, escolas, moinhos e templos poderiam ter seus espaços valorizados por serviços comunitários e atividades culturais. Por exemplo: Centros culturais e de lazer, abrigando salas para exposições, projeções de filmes, oficinas de arte, artesanatos e palestras; museus, arquivos e bibliotecas.

Cabe a cada comunidade preservar e decidir sobre o reaproveitamento dos testemunhos de sua história, garantindo assim sua própria humanização e qualidade de vida. Um povo pode crescer e evoluir, sem destruir. E a vida desta gente pode ser lida nas ruas de sua cidade, pois em cada pedra e em cada construção está a marca de sua história.

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